Semioses acionais na jogabilidade de um jogo móvel de localização

Autores

  • Raquel Salcedo Gomes Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Cleci Maraschin Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.21680/1517-7874.2016v18n1ID11068

Palavras-chave:

Jogabilidade, Jogo Móvel Locativo, Semiótica, Multiletramentos.

Resumo

Nos estudos de videogame, jogabilidade é um conceito central, porém controverso. Mello (2013) propõe um conceito de jogabilidade que integra as características de interface, agência e interação, em uma tentativa de não reduzi-lo a apenas um aspecto, contemplando design, mecânica e a experiência de jogar. Considerando a sistematização de Mello (2013), tomamos jogabilidade como o conjunto de características que permitem compreender um artefato semiótico-interacional como jogo, da mesma forma que, em semiótica, a textualidade é concebida como o caráter que possibilita denominar um artefato semiótico de texto. Partindo desse pressuposto, propomos uma análise semiótica da interface da jogabilidade de um jogo móvel de localização elaborado para ser jogado com dispositivos móveis no Jardim Botânico de Porto Alegre, RS. A metodologia de análise contemplou o percurso gerativo de sentido (GREIMAS e COURTÊS, 2008; BARROS, 2005), nos níveis fundamental, narrativo e discursivo da jogabilidade, considerando categorias da semiótica plástica (GREIMAS, 2004) e atentando para suas características de design na tela do dispositivo móvel. A análise apontou para a construção semântico-narrativo-discursiva do jogo como intimamente atrelada aos espaços físicos do parque, o que pode proporcionar multiletramentos em uma perspectiva acional, com ênfases nas práticas desenvolvidas na experiência do jogar, privilegiando jogadores com realçadas características cinestésicas em seus processos de aprendizagem.

 

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Publicado

02-01-2017

Como Citar

GOMES, R. S.; MARASCHIN, C. Semioses acionais na jogabilidade de um jogo móvel de localização. Revista do GELNE, [S. l.], v. 18, n. 1, p. 70–92, 2017. DOI: 10.21680/1517-7874.2016v18n1ID11068. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/11068. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos