Processos metonímicos/meronímicos em narrativas afiliadas ao lendário amazônico
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2017v19n0ID11389Palavras-chave:
Linguística textual, referenciação, processos metonímicos/meronímicos.Resumo
Meu objetivo, neste artigo, é analisar processos metonímicos/meronímicos constitutivos de narrativas afiliadas ao universo do lendário amazônico, compreendendo, nesses relatos, a construção sociocognitiva e cultural de 4 (quatro) personagens temáticos: Boto, Cobra, Matintaperera e Curupira. Tomo como referencial teórico as postulações de Marcuschi (2007), Mondada e Dubois (2003), Koch (2004), Dubois et al (2007) e Moura (2013), para esses autores, sob diferentes perspectivas teóricas, os processos metonímicos/meronímicos, construtores das atividades referenciais em estudo, reconstituem sentidos pressituados, ancorados em objetos simbólicos específicos, particularmente os que são mobilizados nas diversas sociointerações em que esses artefatos textuais operam. O corpus, no qual consta os 4 (quatro) excertos em análise, é constituído de 13 (treze) números da revista Visagens, Assombrações e Encantamentos da Amazônia, de autoria do escritor paraense Walcyr Monteiro. As análises realizadas reafirmam as hipóteses segundo as quais os processos metonímicos/meronímicos são resultantes de atividades sociocognitivas e cognitivo-culturais mobilizadas na construção das narrativas em questão, sendo que as relações parte-todo e vice-versa não operam em nível de estabilização e isomorfia, mas são produto de reconstruções, via linguagem, de significações veiculadas no contexto em que essas histórias são contadas, precisamente no que diz respeito a significações atreladas a elementos constitutivos do lendário amazônico.
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