Autonímia e modalização autonímica no processo de produção em ato na escola

Autores

  • Cristina Felipeto UNCISAL

Palavras-chave:

Reformulac?a?o oral, autoni?mia, modalizac?a?o autoni?mica.

Resumo

Aborda-se neste trabalho o estatuto teo?rico atribui?do a?s glosas, aqui entendidas como explicac?o?es ou comenta?rios, que surgem enquanto duplas de alunos esta?o combinando e escrevendo uma histo?ria inventada. Estas glosas sa?o por eles emitidas objetivando uma reformulac?a?o, uma retificac?a?o, um apagamento do que foi dito ou escrito anteriormente. O procedimento metodolo?gico atrave?s do qual os dados foram coletados, consistiu em filmar duplas da 1a e 2a se?ries do ensino fundamental desde o momento em que combinam uma histo?ria inventada, ate? o momento de escreve?-la e conclui?-la, particularidade esta que permite ao pesquisador ter acesso tanto ao que a dupla conversa quanto ao que escreve. A partir dos trabalhos de Authier-Revuz, encontramos a possibilidade de interpretar a modalizac?a?o autoni?mica como um fato de li?ngua e na?o como um comportamento comunicacional. Neste sentido, no retorno do sujeito sobre seu dizer visando reformula?-lo, encontram-se a li?ngua – enquanto sistema, por um lado e enquanto equi?voco, por outro –, o discurso e o sujeito, atrelados a?s na?o-coincide?ncias que ai? perpassam.

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Publicado

08-03-2017

Como Citar

FELIPETO, C. Autonímia e modalização autonímica no processo de produção em ato na escola. Revista do GELNE, [S. l.], v. 7, n. 1/2, p. 141–152, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/11562. Acesso em: 6 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos