Estratégias de indeterminação do sujeito em línguas românicas
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2018v20n2ID14356Resumo
Várias são as estratégias de que as línguas lançam mão para a indeterminação do sujeito gramatical nas sentenças. O presente texto busca indicar a influência do parâmetro do sujeito nulo nas possibilidades de emprego dessas estratégias nas línguas pro-drop e naquelas de sujeito obrigatório. Para isso, são apresentadas construções verificadas no português brasileiro (doravante PB), no italiano, no espanhol e no francês. Além disso, havendo interpretações semânticas diferentes para esses sujeitos indeterminados, o que provoca por exemplo a inclusão ou exclusão do falante e/ou do interlocutor nas possíveis referências a que o sujeito pode remeter, é defendida aqui (e talvez expandida) a ideia proposta por Cardinaletti (2004) sobre várias posições possíveis para o sujeito da sentença (tanto sujeito gramatical como da predicação).
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