Variação e livro didático: pelos caminhos da sociolinguística educacional
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2018v20n2ID15552Resumo
Tendo como fundamento a Sociolinguística Educacional, ou o propósito de enfrentar assertivamente os problemas educacionais e apresentar propostas pedagógicas concretas, apresento neste trabalho uma reflexão sobre a atuação dos materiais didáticos na promoção de uma consciência sobre a variabilidade da língua. A questão a ser respondida versa sobre o papel do livro didático na promoção de uma visão menos estereotipada da variação e na aceitação de nossa identidade linguística, problematizando sobre a premência de uma pedagogia voltada para a variação linguística, partindo de análises efetuadas em coleções de livros didáticos utilizados em escolas do norte do Paraná e do agreste Alagoano. O trabalho centra-se na análise de atividades com a temática da variação linguística inseridas em livros didáticos em três enfoques: i) materiais ainda em processo de elaboração; livros de coleções utilizadas em 2011; e, iii) livros de coleções a disposição das escolas em 2017. Para isso, alicerço-me em pesquisadores que se voltam para esse tema, como Bortoni-Ricardo (2014), Zilles e Faraco (2015), Almeida-Baronas e Cobucci (2016), entre outros, e têm desenvolvido importante discussão sobre a necessidade de uma abordagem menos estereotipada da variação, e que favoreça o entendimento da língua como um construto social, atualizada nas interações e, com isso, variada, heterogênea e rica.
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