Impropriedades lexicais em textos de estudantes universitários
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2018v20n2ID15899Resumo
Professores universitários estão insatisfeitos com o desempenho linguístico-acadêmico de seus alunos. Os estudantes alegam que não sabem escrever, que são mal avaliados em suas produções e, finalmente, que desconhecem a saída para o problema. Em estudos a respeito do letramento (BARTON, 2000; GEE, 2004; LEA e STREET, 2014; STREET, 2003), afirma-se que todos, ao ingressarem na universidade, já possuem conhecimento advindo de vários letramentos anteriores e que, no contexto universitário, precisariam apenas conhecer a norma dos gêneros acadêmicos. A despeito do desconhecimento das convenções do gênero acadêmico, defende-se, neste artigo, que alunos universitários também desconhecem tópicos sobre o funcionamento linguístico-discursivo da língua, o que seria uma razão importante para seu baixo desempenho linguístico. Em função dessa hipótese, analisa-se um conjunto de produções escritas de alunos universitários com o objetivo de identificar impropriedades lexicais que podem contribuir para a avaliação negativa dos textos por eles produzidos.
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