A recategorização metafórica no debate político

Autores

  • Janyellen Martins Santos Universidade Federal de Alagoas
  • Maria Francisca Oliveira Santos Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.21680/1517-7874.2019v21n2ID18611

Resumo

Este trabalho analisa a atuação da recategorização metafórica na constituição da textualidade e da argumentação no gênero debate político. Esse processo referencial promove uma reconstrução dos objetos de discurso sob um âmbito mais complexo, por não se limitar às porções textuais e realizar-se, em geral, por anáforas indiretas sob a forma de uma metáfora. Em relação ao gênero debate político, ele é tido como um debate público e regrado e de base argumentativa, uma vez que nele os candidatos buscam convencer eleitores indecisos de que são os candidatos mais aptos para a presidência. O referencial teórico conta com as contribuições teóricas de Cavalcante, Custódio Filho e Brito (2014), Costa (2009), Custódio Filho (2011), Koch (2011), Koch e Elias (2015), Köche, Boff e Marinello (2010), Marcuschi (2003), Moreira (2002), Preti (2000) entre outros. O estudo segue uma abordagem qualitativa, segundo a qual foram analisados os dados da pesquisa de modo interpretativo, sem focalizar em sua quantificação. O corpus é constituído de fragmentos do debate da rede Band de televisão do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil, em 2014. Em relação às análises, viu-se como a recategorização metafórica atuou na tessitura textual e na argumentação do debate político, promovendo não somente retomadas da realidade, mas também sua reelaboração, de forma negociada, segundo uma perspectiva sociocognitiva.

PALAVRAS-CHAVE: debate político; recategorização; referenciação

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Publicado

30-08-2019

Como Citar

MARTINS SANTOS, J.; FRANCISCA OLIVEIRA SANTOS, M. A recategorização metafórica no debate político. Revista do GELNE, [S. l.], v. 21, n. 2, p. 178–188, 2019. DOI: 10.21680/1517-7874.2019v21n2ID18611. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/18611. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos