Do latim –entus ao português –ento: uma leitura morfossemântica orientada pela morfologia construcional
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2020v22n2ID23279Resumo
Este trabalho propõe uma análise das palavras derivadas com os sufixos adjetivais portugueses -ento (fedorento, bolorento, avarento, caspento, nojento, amarelento, rabugento, sarnento, odiento) e -lento (sonolento, purulento, flatulento, macilento, violento, opulento, sanguinolento), em perspectiva histórica e construcional. Na Morfologia Construcional (BOOIJ, 2010; GONÇALVES, 2016; SOLEDADE, 2018; TAVARES DA SILVA, 2019), a noção de construção morfológica envolve um pareamento de forma, função e significado. Por isso, o trabalho descreve aspectos variados, como a categoria lexical da base, a categoria lexical do derivado e o comportamento polissêmico do esquema de sufixação. No que toca aos aspectos históricos, a análise parte das formas latinas -entus/-lentus, com dados de um dicionário bilíngue latim-português, passa pelo português arcaico (séculos XIII a XVI), a partir dos dados de Soledade (2005), e chega ao português mais atual, a partir de um conjunto de dados extraídos de um dicionário da língua portuguesa contemporânea.
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