Identidade cultural do Brasil no seu interior sertanejo Euclides e Rosa
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2022v24n1ID24705Resumo
O motivo civilizatório da literatura euclidiana culmina no Grande sertão de Guimarães Rosa. Em Euclides da Cunha, há um espelhamento entre primitivo e civilizado. A elite litorânea brasileira se considera civilizada e, desinformada pela manipulação midiática, considera seu interior sertanejo como bárbaro. Se a cidade vê o sertão como primitivo, o narrador-personagem simpatiza com a plural organização religiosa e social sertaneja e denuncia a tirania daqueles que se consideram modernos. Em Rosa, o sertão primitivo de Joca Ramiro e Hermógenes precisa lutar para manter sua cultura poética da terra mediante o ataque civilizatório de Zé Bebelo. O canto catártico de Riobaldo busca resgatar a intuição poética da humanidade e faz a mediação entre centro moderno e periferia simbólica.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista do GELNE
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.