Identidade cultural do Brasil no seu interior sertanejo Euclides e Rosa

Autores/as

  • Gregory Magalhães Costa UERJ

DOI:

https://doi.org/10.21680/1517-7874.2022v24n1ID24705

Resumen

O motivo civilizatório da literatura euclidiana culmina no Grande sertão de Guimarães Rosa. Em Euclides da Cunha, há um espelhamento entre primitivo e civilizado. A elite litorânea brasileira se considera civilizada e, desinformada pela manipulação midiática, considera seu interior sertanejo como bárbaro. Se a cidade vê o sertão como primitivo, o narrador-personagem simpatiza com a plural organização religiosa e social sertaneja e denuncia a tirania daqueles que se consideram modernos. Em Rosa, o sertão primitivo de Joca Ramiro e Hermógenes precisa lutar para manter sua cultura poética da terra mediante o ataque civilizatório de Zé Bebelo. O canto catártico de Riobaldo busca resgatar a intuição poética da humanidade e faz a mediação entre centro moderno e periferia simbólica.

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Publicado

18-05-2022

Cómo citar

MAGALHÃES COSTA, G. Identidade cultural do Brasil no seu interior sertanejo Euclides e Rosa. Revista do GELNE, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 87–106, 2022. DOI: 10.21680/1517-7874.2022v24n1ID24705. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/24705. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos