O espírito modernista da padaria espiritual e do movimento antropofágico: sob o signo do carnaval
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2023v25n1ID31971Resumo
É interesse deste artigo examinar a carnavalização como elemento animador do espírito literário modernista da Padaria Espiritual, encabeçado por Antônio Sales na capital cearense no final do século XIX, e do Movimento Antropofágico, surgido, sob a influência da Semana de Arte Moderna, a partir das ideias de Oswald de Andrade no final dos anos vinte do século XX. Para isso, tomamos o pensamento bakhtiniano (BAKHTIN, 2010; 2015) a fim de discutirmos os elementos que constituem a literatura carnavalizada e, com base nessa matriz teórica, analisarmos, em especial, a cosmovisão carnavalesca no Programa de Instalação da Padaria Espiritual e no Movimento modernista da Antropofagia. Da análise, constatamos que ambas manifestações literárias têm em comum o elemento subversivo e crítico que se faz presente, carnavalizadamente, através do riso e da ironia na forma de um espírito jocoso e na defesa das identidades locais, procurando desmantelar certas ideias hegemônicas do seu tempo.
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