Linguagem inclusiva e comunicação não sexista na Universidade Federal de Sergipe

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1517-7874.2023v25n3ID32554

Resumo

As mudanças na linguagem com o objetivo de tornar a comunicação menos sexista são parte de uma pauta social pela igualdade de gênero. A discussão vem ganhando destaque nas redes sociais, na comunicação informal e formal, inclusive em textos oficiais elaborados por instituições governamentais. Este estudo tem como objetivo identificar as ocorrências de expressões de linguagem inclusiva de gênero em documentos elaborados pela Universidade Federal de Sergipe no âmbito dos Conselhos Superiores, entre os anos 2017 e 2022. Foi realizada a análise da expressão variável do gênero dos referentes nominais relativos a pessoas em corpus constituído por projetos pedagógicos de cursos de graduação e por resoluções da UFS. A análise usou linguagem de programação Python com bibliotecas para busca de padrões em texto e geração de um conjunto de dados das ocorrências de referência a entidades. Os resultados mostram que existem poucas ocorrências de expressões que denotam uma linguagem inclusiva de gênero e que estas aumentaram nos últimos anos, período em que mulheres assumiram postos na alta administração da UFS. Estes resultados corroboram que as mudanças sociais – a  presença de mulheres em espaços dominados pelos homens – atuam na igualdade de gênero, por exemplo, na tentativa de estabelecer uma comunicação mais inclusiva.

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Biografia do Autor

Verônica de Barros Santos, Universidade Federal de Sergipe

Doutora em Sociologia, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe, Brasil.

Raque Meister Ko. Freitag, Universidade Federal de Sergipe

Doutora em Linguística, Professora do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe, Brasil. Bolsista de Produtividade do CNPq.

Raquel do Nascimento, Universidade Federal de Sergipe

Graduanda em Ciências Sociais, Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe, Brasil. Bolsista COPES/UFS edital 09/2022.

Elizabeth Santos Silva, Universidade Federal de Sergipe

Graduanda em Letras-Português, Departamento de Letras Vernáculas, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe, Brasil. Bolsista do Programa Residência Pedagógica (CAPES).

Túlio Sousa de Gois, Universidade Federal de Sergipe

Graduando em Engenharia de Computação, Departamento de Computação, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe, Brasil. Bolsista de Iniciação Tecnológica CNPq.

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Publicado

05-10-2023

Como Citar

DE BARROS SANTOS, V.; MEISTER KO. FREITAG, R.; DO NASCIMENTO, R.; SANTOS SILVA, E.; SOUSA DE GOIS, T. Linguagem inclusiva e comunicação não sexista na Universidade Federal de Sergipe. Revista do GELNE, [S. l.], v. 25, n. 3, p. e32554, 2023. DOI: 10.21680/1517-7874.2023v25n3ID32554. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/32554. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Edição Especial 2023 - Linguagens sem fronteiras no mundo pós-pandêmico - Trabalhos selecionados da 29ª Jornada do GELNE