Orações condicionais introduzidas por “se” e “se é que” em textos jornalísticos: variações sintáticas e textual-discursivas
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2023v25n2ID33587Resumo
O presente artigo, fundamentado na vertente Funcional Norte-Americana (GIVÓN, 1990; 1995; BYBEE, 2016), tem como objetivo identificar e descrever os diferentes usos e sentidos que emolduram as orações adverbiais condicionais encabeçadas pelos conectores se e se é que. Para isso, foram elencados três critérios de investigação: i) a posição ocupada pelo conector e, consequentemente, pelas orações adverbiais condicionais; ii) a correlação modo-temporal da oração hipotática, sinalizando diferentes graus de hipoteticidade, e iii) os gêneros textuais-discursivos em que as orações condicionais são utilizadas, tomando como base os princípios da iconicidade e da marcação. Os dados de análise provieram de textos jornalísticos coletados no banco de dados Corpus do Português, contemplando os gêneros reportagem, entrevista, comentário de leitor e artigo. O estudo demonstrou que os propósitos comunicativos imbuídos nos diversos contextos de uso da língua reverberam variações de usos e sentidos das orações condicionais, influenciando diretamente na posição sintática em que aparecem. Ainda, determinados tempos verbais, como os que foram observados nos dados, atuam como recursos requisitados pelos contextos/gêneros jornalísticos nos quais se codificam orações condicionais encabeçadas pelos conectores, indicando maior ou menor grau de complexidade estrutural e cognitiva.
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