Amefricanidade em Catacumbas de Sol, de Élie Stephenson
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2024v26n2ID35479Resumo
Este artigo examina a obra Catacumbas de Sol ([1979] 2022) do guianense Élie Stephenson, destacando como o poeta constrói e expressa a identidade cultural da Guiana Francesa bem como estabelece diálogos identitários interamericanos em sua poesia. Considerando o contexto sociopolítico e cultural do território, o estudo analisa como Stephenson utiliza elementos linguísticos, temáticos e simbólicos para retratar as experiências, as lutas e as aspirações do povo guianense. O artigo investiga como sua poesia aborda questões como a herança africana, a diversidade étnica, as violências da colonização e os desafios da independência, além da busca por uma identidade nacional cujos atravessamentos coloniais reportam a metrópole como modelo identitário. Por meio de uma análise crítica de poemas selecionados com base nos referenciais teóricos de Lélia Gonzalez (1988) sobre amefricanidade, de Stuart Hall (2003, 2006) sobre identidade e de Dennys Silva-Reis (2021) sobre identidade e literatura da/na Guiana Francesa, este estudo busca compreender o papel da poesia de Stephenson na celebração da identidade guianense.
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