A centralidade da água em La Femme cent couleurs, de Lorrie Jean-Louis

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DOI:

https://doi.org/10.21680/1517-7874.2024v26n2ID36396

Resumo

Em La Femme cent couleurs (2020), sua primeira antologia de poemas, Lorrie Jean-Louis constrói versos que, ao mesmo tempo em que produzem imagens delicadas, expressam fraturas advindas da exploração colonial. Sua escrita acessa as dores causadas pela colonialidade em curso no mundo contemporâneo, cuja segregação racial transforma pessoas negras em sujeitos de identidades fragmentadas e em permanente sentimento de perda. Relacionada a essas questões, encontra-se uma voz poética marcada pelas instabilidades de ser mulher numa sociedade profundamente cindida pelas desigualdades e violências de gênero. Nesta análise, pretende-se expor como essas temáticas são construídas através das figurações da água, que se constituem um tropo poético central e reatualizado ao longo de todo o livro.

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Biografia do Autor

Danielle Grace Rego de Almeida, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestre e doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com estágio doutoral na Universidade Sorbonne-Nouvelle (França) em literaturas de língua francesa. É professora adjunta de Ensino de Língua francesa e suas literaturas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DPEC/CE) e integra o programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem (PPgEL/UFRN) e pesquisa a poesia e as literaturas diaspóricas e anticoloniais de língua francesa produzidas na América Latina.

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Publicado

07-11-2024

Como Citar

REGO DE ALMEIDA, D. G. . A centralidade da água em La Femme cent couleurs, de Lorrie Jean-Louis. Revista do GELNE, [S. l.], v. 26, n. 2, p. e36396, 2024. DOI: 10.21680/1517-7874.2024v26n2ID36396. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/36396. Acesso em: 8 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos