Memória e modernidade em Benedicto Monteiro e Milton Hatoum

Autores

  • Tânia Maria Pantója Pereira

Palavras-chave:

modernidade, degradação, memória

Resumo

dois potenciais traços que marcam esse período:a degradação e a memória. Em termos de AméricaLatina, esses dois traços mediam uma relação entreuniverso e produção cuja perspectiva é a construçãode uma proposta identitária deflagradas a partir dadécada de 50 e que encontrou ecos profundos duranteos anos do romance do “boom” em que o real maravilhoso,diria Jacques Joset, torna-se a tradução maispróxima de uma realidade efetivamente maravilhosa.Nesse universo, a memória é construída dentrode um processo de recuperação da cultura autóctone,povoada de traços míticos e uma alusão profundaà paisagem e ‘a história.Por outro lado, a raiz semântica da palavradegradação carrega uma idéia de tempo “lento e contínuo”segundo Walter Moser (apud Miranda;1999:37). Vejamos: na exposição feita por este autor,a partir do verbo latino cadere (cair), combinado como prefixo de-, temos em francês décheance (degradação),décadence (decadência) e até déchet (dejetos);em inglês, declay. O mesmo trabalho pode ser feitoem alemão. Em sua teoria da degradação em As Origensdo Barroco Alemão, Walter Benjamim utilizou,por exemplo, os termos Verfall (degradação) eVerganglichkeit (decrepitude).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

23-02-2016

Como Citar

PEREIRA, T. M. P. Memória e modernidade em Benedicto Monteiro e Milton Hatoum. Revista do GELNE, [S. l.], v. 3, n. 1/2, p. 1–3, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9197. Acesso em: 5 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos