Quem sabe/talvez: uma análise variacionista da modalidade epistêmica no português oral culto de Fortaleza

Autores

  • Klébia Enislaine do Nascimento e Silva
  • Izabel Larissa Lucena

Palavras-chave:

Variação, Modalidade Epistêmica, PORCUFORT

Resumo

Este artigo tem como objetivo observar a manifestação da modalidade epistêmica em termos de variação das marcas modalizadoras talvez e quem sabe em três tipos de inquéritos: Elocução Formal (EF), Diálogo entre Informante e Documentador (DID) e Diálogo entre Dois Informantes (D2), no PORCUFORT (Português Oral Culto de Fortaleza). Adotamos, como referencial teórico, a Teoria variacionista Laboviana, que diz ser a língua um fenômeno condicionado por fatores linguísticos e sociais. Verificamos que o modalizador talvez constitui o item não-marcado (forma conservadora) e o quem sabe, o item marcado (forma inovadora). A análise quantitativa indica que o talvez expressa, com mais frequência, as noções de possibilidade/dúvida/incerteza relacionadas a fatos. O quem sabe, por outro lado, é usado para manifestar essas noções no âmbito da irrealidade (não-factualidade).

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Publicado

03-03-2016

Como Citar

E SILVA, K. E. do N.; LUCENA, I. L. Quem sabe/talvez: uma análise variacionista da modalidade epistêmica no português oral culto de Fortaleza. Revista do GELNE, [S. l.], v. 12, n. 1/2, p. 11–21, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9349. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos