A influência dos antecedentes vinculados e não vinculados no processamento da anáfora “Ele (a) mesmo (a)”

Autores

  • Rosana Costa de Oliveira
  • Márcio Martins Leitão
  • Elioenai Macena de Araújo

Palavras-chave:

Teoria da Ligação, Processamento correferencial, Anáfora, Princípio A.

Resumo

Nesta pesquisa investigamos como a anáfora “ele (a) mesmo (a)” é processadapor indivíduos, falantes do português brasileiro, dentro do escopo da sentença.Com base no estudo realizado por Oliveira, Leitão e Henrique (2012) em quefoi investigada a atuação do princípio A da Teoria da Ligação, com o intuito deexplicar a resolução correferencial da anáfora “a si mesmo (a)”, fizemos uso damesma técnica experimental, adaptando o experimento da anáfora “a si mesmo(a)” para o termo anafórico “ele (a) mesmo (a)”. Utilizamos a técnica de leituraautomonitorada, examinando o tempo de leitura da anáfora ele (a) mesmo (a) emfrases que possuem tanto um antecedente disponível estruturalmente, quantoum indisponível, segundo a Teoria da Ligação (Chomsky, 1981). Os resultadosobtidos neste trabalho vão na direção dos resultados encontrados por Oliveira,Leitão e Henrique (2012) com o a si mesmo (a). Podemos destacar que em ambosos trabalhos apenas os antecedentes disponíveis estruturalmente, segundoo Princípio A da Teoria da Ligação, são considerados como antecedenteslegítimos da anáfora, como destaca Nicol & Swinney (1989). A única diferençaencontrada diz respeito a medidas off-line que podem sugerir alguma influênciado traço pronominal contido na expressão anafórica “ele (a) mesmo (a)”.

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Publicado

16-03-2016

Como Citar

DE OLIVEIRA, R. C.; LEITÃO, M. M.; DE ARAÚJO, E. M. A influência dos antecedentes vinculados e não vinculados no processamento da anáfora “Ele (a) mesmo (a)”. Revista do GELNE, [S. l.], v. 15, n. 1/2, p. 127–145, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9413. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos