Análise semiótica de mapas das eleições presidenciais de 2014: fraturas no discurso da identidade nacional
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2017v19n0ID12622Palabras clave:
identidade nacional, eleições presidenciais, discurso político, sociossemióticaResumen
Este trabalho analisa, sob a perspectiva da semiótica discursiva, suas produções relativas a uma semiótica do espaço e estudos sobre a identidade na contemporaneidade, seis dos muitos mapas divulgados na mídia digital e impressa imediatamente após o resultado das eleições para presidente do Brasil, nas votações em segundo turno, em outubro de 2014. Trazemos aqui linhas mestras de uma reflexão inicial sobre o modo de representar o país, recortando-o a partir das opções político-ideológicas. Entendemos os mapas como significantes a serem interpretados, enunciados que deixam ver, ainda que sob a aparência da referencialidade e do efeito de evidência, a perspectiva do enunciador que enuncia uma percepção particular/social de uma fatia do mundo. Para isso ainda contam os enunciados que os acompanham, ao traduzirem em palavras os números das votações, traduzindo ao mesmo tempo uma sanção sobre os resultados do pleito nacional.
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