Autoria e ethos do artista de rua
o caso Banksy
DOI:
https://doi.org/10.21680/2674-6131.2021v3n2ID26373Palavras-chave:
Ethos, Autoria, Arte de Rua, BanksyResumo
Resumo: Conceituar de forma definitiva palavras que representam fenômenos tão heterogêneos como “arte”, ainda que de difícil tarefa, é pauta constante nos debates das ciências humanas. Nesse ínterim, estereótipos surgem com certa naturalidade, especialmente em movimentos que não figuram entre os meios mais tradicionais. Isto posto, o presente trabalho demonstrará como a obra de artistas de rua poder ser enquadrados nos conceitos de autoria e ethos, propostos por Dominique Maingueneau nos estudos da análise do discurso francesa. Buscou-se demonstrar que o aparato teórico metodológico apresentado é capaz de trazer enunciados não-textuais para os estudos discursivos das obras de arte conhecidas como grafite ou street art. Como corpus representativo para a análise foram trazidos dois grafites realizados por Banksy, um dos nomes mais conhecidos do segmento de street art no mundo. Por meio da dos enquadramentos teóricos de Maingueneau, foi colocada que a identidade esquiva e sem uma imagem diretamente ligada a um artista do grafite, ainda assim, apresentam um ethos, cuja corporalidade é manifestada pelo opus e a autoria é determinável pela sua assinatura artística.
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