A modalidade volitiva em relatos de quarentena
a volição como construção discursiva
DOI:
https://doi.org/10.21680/2674-6131.2022v4n2ID29699Palavras-chave:
Modalização Discursiva. Volitividade. Modalidade Volitiva. Argumentatividade.Resumo
Esta pesquisa tem por objetivo descrever e analisar o comportamento da modalidade volitiva como recurso discursivo e estratégia argumentativa no gênero relato pessoal. Para isso, foram selecionados 87 relatos, em língua espanhola, de pessoas em confinamento domiciliar (quarentena). Nesse sentido, recorre-se aos estudos relativos à modalização discursiva e às definições sobre modalidade volitiva, que é um subtipo modal relativo ao que é (in)desejável. Após a análise dos relatos que compuseram o universo desta pesquisa, verificou-se que a necessidade é o operador lógico-semântico mais empregado, cuja polaridade da modalidade volitiva é majoritariamente positiva (volição), ainda que pudesse haver casos de polaridade negativa (nolição). No tocante aos valores modais, constatou-se que a intenção e a optação são os valores mais instaurados, seguidos pela expectação, a desideração e a exortação. Em relação ao domínio modal, há uma maior tendência de subjetivação dos conteúdos modais volitivos, sendo expressos, em sua maioria, por meio de auxiliares modais e verbos de significação plena.
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