São Paulo e a Maré Cinza
o apagamento do grafite urbano como recurso do Discurso Autoritário
DOI:
https://doi.org/10.21680/2674-6131.2022v4n2ID30001Palavras-chave:
grafite, Arte de Rua, Discurso, Análise do DiscursoResumo
O presente artigo busca relacionar, com base em pesquisa qualitativa e análise documental e teórica, o grafite urbano como expressão de arte popular e o seu respectivo apagamento e destruição como expressão do discurso autoritário. Analisando decisões institucionais e ações do governo de São Paulo, sob a gestão do prefeito João Doria, objetiva-se compreender como essa manifestação se mostra antidemocrática e antipopular, por meio de Análise Crítica de Discurso (ACD) interdisciplinar. Para se chegar ao resultado do estudo aqui apresentado, utilizou-se a concepção teórica de grafite como expressão artística e conceituações de fascismo, bem como sua relação para com a arte, em cada governo autoritário exemplificado. Conclui-se, após realização da análise, que o ato de apagamento do grafite e o discurso que o sustenta são manifestações ur-fascistas, com base no conceito de Umberto Eco e de referenciais teóricos fornecidos por autores como van Dijk e Maingueneau.
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