Do que é feita a diversidade na EJA? Compreensões a partir das Epistemologias do Sul
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2023v61n68ID32550Palavras-chave:
Educação de Jovens e Adultos, Diversidade, Epistemologias do Sul, Colonialidade do poderResumo
Este artigo consiste em reconhecer a diversidade dos sujeitos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) como forma de credibilizar e legitimar saberes, fazeres e lutas de grupos socialmente marginalizados presentes nessa modalidade de ensino, mas que têm sido invisibilizados. Nesta pesquisa de natureza qualitativa, apresentam-se maneiras de como os conhecimentossignificações (Andrade, Caldas, Alves, 2019) acerca da diversidade vêm sendo produzidos no âmbito das pesquisas acadêmicas. Teoricamente, utiliza-se a abordagem das Epistemologias do Sul (Santos, 2009, 2020) e da Colonialidade do Poder (Quijano, 2005, 2009), enquanto referências possíveis de melhor perceber-destacar e construir inéditos-viáveis (Freire, 2002) à modalidade, evitando o epistemicídio de saberes e o desperdício de experiências. Esperamos que este estudo possibilite reviravoltas epistemológicas que resultem na superação de categorias unidimensionais que têm orientado práticas pedagógicas, curriculares da EJA.
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