Inventar el afuera como un adentro y hacer del encierro una educación
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2021v59n62ID26721Palabras clave:
Pandemia, Educación, Afuera, Máquina de lectura.Resumen
Este texto problematiza las posibilidades inventivas que una clase conlleva (entendida aquí como inseparable de la producción de pensamiento) en las condiciones restrictivas impuestas por la pandemia a causa del nuevo coronavirus. Supone que para que el pensamiento se produzca es fundamental su contacto con las fuerzas de lo que Deleuze (2005), Foucault (2006) y Blanchot (2011) llamaron el Afuera. Por ello, propone un procedimiento poético basado en una especie de máquina de lectura y traducción como posibilidad de contacto con dichas fuerzas. Y, como base, como posibilidad de esta invención en la educación, elige un tipo de lectura que distorsiona los materiales con los que se encuentra y, en cierto sentido, les falta el respeto. Defiende la idea de que ese movimiento, en condiciones de encierro, sólo es posible porque el adentro está constituido por el pliegue del afuera sobre sí mismo. En esas condiciones, la invención de una clase tendría que darle vuelta al pliegue y producir algo así como el lenguaje para lo que aún no conocemos.
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