Las corporeizaciones morales del futuro

consideraciones desde un trasfondo moral intersubjetivo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21680/1981-1802.2023v61n69ID32438

Palabras clave:

Trasfondo normativo intersubjetivo, Disciplina/indisciplina escolar, Moralidades escolares, Proyectos y proyecciones de futuro

Resumen

El artículo discute las concepciones de futuro de los alumnos proyectadas por ellos mismos, o sobre ellos por otros actores escolares, y sus vínculos con determinadas moralidades en el ambiente escolar. Para ello, realiza reflexiones que permiten comprender las formas en que el futuro se encarna en la vida cotidiana de la institución escolar. La metodología utilizada tuvo un enfoque etnográfico (Geertz, 2008) y se complementó con una serie de entrevistas semiestructuradas. En la escuela analizada, se encontró un trasfondo normativo intersubjetivo, compartido en mayor o menor medida, por todos. Este trasfondo se manifestaba articulado y atravesado por varias otras moralidades y construía un determinado horizonte simbólico. Identificamos cuatro tipos ideales que proporcionaron una malla de inteligibilidad de las formas en que se activaba el futuro en las relaciones cotidianas. Éstos orientarán la reflexión, pero no funcionan como destinos o posiciones fijas de los alumnos en ese espacio social.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Leonardo Henrique Brandão Monteiro, Universidade Federal de São Carlos

É Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos. Integra o Grupo de Pesquisa “Teoria Crítica e Educação”.

Antonio Alvaro Soares Zuin, Universidade Federal de São Carlos

É Prof. Dr. da Universidade Federal de São Carlos e do Programa de Pós-Graduação em Educação. É Coordenador do Grupo de Pesquisa "Teoria Crítica e Educação". Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq, Nível 1 A.

Citas

Referências

ANA CARLA . Entrevista. São Carlos (São Paulo), 22 maio 2018.

BHABHA, Homi. O local da cultura. Tradução: Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis e Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.

BOMFIM, Natanael Reis; GARRIDO, Walter Von Czékus. Representações sociais sobre o futuro de jovens periféricos e suas contribuições às práticas socioeducativas. Revista Educação em Questão, Natal, v. 60, n. 63, p. 1-24, jan./mar. 2022. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/27188. Acesso em: 12 maio. 2022.

BOURDIEU, Pierre. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Tradução: Mariza Corrêa. Campinas: Papirus, 1996.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Tradução: Peter Pál Pelbart e Janice Caiafa. São Paulo: Editora 34, 1997 (v 5).

DURANTI, Alessandro. Husserl, intersubjectivity and anthropology. Anthropological Theory, v. 10, n. 16-35, p. 1-20, 2010.

FELTRAN, Gabriel de Santis. Fronteiras de tensão: política e violência nas periferias de São Paulo. São Paulo: Editora UNESP/CEM, 2011.

FRIEDRICH, Paul. Ironic Irony. In: FERNANDEZ, James W.; HUBER, Mary Taylor (org.). Irony in action. Chicago and London: The University of Chicago Press, 2001.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Tradução: Fanny Wrobel. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

GOLDMAN, Márcio. Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia, antropologia e política em Ilhéus, Bahia. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 46, n. 2, p. 445-476, 2003.

HANEKAWA. Entrevista. São Carlos (São Paulo), 22 maio 2018.

HUSSERL, Edmund. Lições para uma fenomenologia da consciência interna do tempo. Tradução: Pedro M. S. Alves. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1994.

MARCELA. Entrevista. São Carlos (São Paulo), 22 maio 2018.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Tradução: José Barata-Moura e Francisco Melo. Lisboa: Editorial Avante, 1997.

MONTEIRO, Leonardo Henrique Brandão. (In)disciplina e visibilidade: considerações sobre ambiguidades e tensões no ambiente escolar. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 23, n. 68, p. 176-192, 2022.

NIETZSCHE, Friedrich. A genealogia da moral. Tradução: Paulo César Moura. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

PEREIRA JÚNIOR, Alfredo. A percepção do tempo em Husserl. Trans/Form/Ação, São Paulo, v. 13, p. 73-83, 1990.

QUIRÓS, Julieta. Etnografiar mundos vívidos. Desafío del trabajo de campo, escritura y enseñanza en antropología. Publicar, n. 17, p. 47-65, 2014.

RITA. Entrevista. São Carlos (São Paulo), 22 maio 2018.

RODRIGUES, Luciana Azevedo. A (in)disciplina em revista: um estudo sobre indústria cultural. 2007. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de São Carlos, 2007.

TESSARO, Mônica; BERNARDI, Lucí Teresinha Marchiori dos Santos. O futuro pode ter muitos nomes: significando o foreground. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 15, n. 36, p. 415-432, 2019.

VIOLETA. Entrevista. São Carlos (São Paulo), 28 maio 2018.

WEBER, Max. A “objetividade” do conhecimento nas ciências sociais. Tradução: Gabriel Cohn. São Paulo: Ática, 2006.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Tradução: Irene de Q. F. Szmrecsányi e Tamás J. M. K. Szmrecsányi. São Paulo: Pioneira, 1999.

WIDLOK, Thomas. Norm and spontaneity: elicitation with moral dilemma scenarios. In: HEINTZ, Monica. The Anthropology of Moralities. United Kingdom: Berghahn Books, 2009.

ZIGON, Jarrett. Moral breakdown and the ethical demand. Anthropological Theory, Bern, v. 7, n. 2, p. 131-150, 2007.

ZIGON, Jarrett. Attunement and fidelity: Two Ontological Conditions for Morally Being-in-the-World. Ethos, v. 42, n. 1, p. 16-30, 2014.

Publicado

26-10-2023

Cómo citar

Monteiro, L. H. B., & Zuin, A. A. S. (2023). Las corporeizaciones morales del futuro: consideraciones desde un trasfondo moral intersubjetivo. Educación En Cuestión, 61(69). https://doi.org/10.21680/1981-1802.2023v61n69ID32438