Aspectos da política de formação continuada de professores implementada pelos CEFAPROs de Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2019v57n54ID17336Palavras-chave:
Mato Grosso. Educação Básica. Formação Continuada. CEFAPRO.Resumo
O artigo publiciza resultados de uma pesquisa de abordagem qualitativa, que analisou, de forma interpretativa, a política de formação continuada ofertada aos professores, pela via dos Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (CEFAPROs) de Mato Grosso, nos últimos dez anos. Para tanto, investigou-se se o trabalho realizado pelos Centros foi reconhecido pelos docentes, como também, se as propostas formativas atenderam as demandas de formação continuada destes. Concluiu-se que os diferentes e contraditórios dilemas e perspectivas apontados pelos professores são inúmeros. As informações retrataram um contexto adverso e conflituoso. Contudo, a conjuntura analisada, dentre outros aspectos, reedita que a oferta de formação continuada, necessariamente pauta-se nas reflexões das ações realizadas pelos professores no interior das salas de aulas. Apreende-se, portanto, que os professores precisam ter autonomia para planejarem a formação em atenção às suas demandas formativa.
Downloads
Referências
BRASIL. Lei No 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF v. 134, n. 248, 23 dez. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria da Educação Básica. Rede nacional de formação continuada de professores de Educação Básica: orientações gerais. Brasília: A Secretaria, 2005.
BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução n. 2, de 1º de julho de 2015. Diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Brasília, 2015, 16 p.
CONTRERAS, José. Autonomia de professores. Tradução de Sandra Trabucco Valenzuela. Ed. Cortez: SP, 2002.
ESTRELA, Maria Tereza. A formação contínua entre a teoria e a prática. In: FERREIRA, Naura S. C. (Org.). Formação continuada e gestão da educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006. Cap. 2, p. 43-64.
FAVRETTO, Ivone de Oliveira Guimarães. A formação continuada dos professores em exercício nas escolas públicas de Rondonópolis-MT: uma investigação sobre as instâncias Formadoras. Dissertação de Mestra¬do. Instituto de Educação. Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá: UFMT/IE, 2006.
FIDALGO, Fernando; OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro; FIDALGO, Nara Luciene Rocha. Trabalho docente, formação continuada e tecnologias. In: (Orgs.). A intensificação do trabalho docente: tecnologias e produtividade. Campinas, SP: Papirus, 2009. Cap. V, p. 135-160.
FRIGOTTO, Galdêncio. A produtividade da escola improdutiva: um (re) exame das relações entre educação e estrutura econômico-social capitalista. 9 ed. – São Paulo: Cortez, 2010.
GOODSON, Ivor Freferick. Currículo, narrativa e o futuro social. Tradução Eurize Caldas Pessanha e Marta Banducci Rahe. In: Revista Brasileira de Educação, v. 12 n. 35 maio/ago. 2007.
______. As políticas de currículo e de escolarização: abordagens históricas. Tradução de Vera Joscelyne. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.
IANNI, Octavio. A sociedade global. 5 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.
IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2010a.
______. Formação continuada de professores. Tradução Juliana dos Santos Padilha. Porto Alegre: Artmed, 2010b.
LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. Londrina: Editora Planta, 2004.
LIMA, Licínio. Aprender para ganhar, conhecer para competir: sobre a subordinação da educação na “sociedade da aprendizagem”. São Paulo: Cortez, 2012.
GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores: para mudança educativa. Porto, Portugal: Porto Editora, 1999.
MATO GROSSO, Secretaria de Estado de Educação – SEDUC/MT. CEFAPROs e NTEs. Disponível em: <http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=79>. Acesso em: 08 jun. 2012.
_______. Programa de formação continuada sala de professor. SUFP/SEDUC/MT. Cuiabá. 2003.
_______ . Política de formação dos profissionais da Educação Básica de Mato Grosso: formação em rede entrelaçando saberes. Cuiabá, MT: SUFP/SEDUC/MT, 2011.
MELLO, Ângela Rita Christofolo de. Uma política educacional para jovens e adultos em Mato Grosso: adaptabilidade e conformação social. 1 ed. Cuiabá: Ed UFMT, 2018.
MÉSZÁROS, István. Education beyond capital. A educação para além do Capital. Trad. Tavares, Isa. São Paulo: Boitempo, 2005.
MOROSINI, Marilia Costa. Qualidade na educação superior: tendências do século. Rev. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 20, n. 43, maio/ago. 2009.
NÓVOA, António. O regresso dos professores. Pinhais: Editora Melo, 2011.
_______. Formação de professores e profissão docente. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
SILVA, Albina Pereira de Pinho. Formação continuada de professores para o projeto UCA: análise dos processos formativos prescritos, vivenciados e narrados. 330 f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.
VAILLANT, Denise; GARCIA, Carlos Marcelo. Las tareas del formador. Málaga. Ediciones Aljibe, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
À Revista Educação em Questão ficam reservados os direitos autorais no tocante a todos os artigos nela publicados.
A Revista Educação em Questão reserva-se ao direito de não publicar artigos e resenhas de mesma autoria (ou em co-autoria) em intervalos inferiores há 1 (um) ano.