A Moça Tecelã: uma análise semiótica do conto de Marina Colasanti

Autores

  • Clodoaldo Sanches Fófano Centro Universitário Fundação São José de Itaperuna
  • Sonia Maria da Fonseca Souza Centro Universitário Fundação São José de Itaperuna
  • Eliana Crispim França Luquetti Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF

DOI:

https://doi.org/10.21680/1517-7874.2019v21n2ID15963

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo refletir sobre a leitura como atividade de construção de sentido. Sendo assim, o texto não é visto como um objeto acabado, mas o sentido dele se completo no leitor, resultante de operações comunicativas e processos linguísticos sociocomunicativos. Como corpus para aplicação da teoria em estudo, escolheu-se o conto “A moça tecelã”, de Marina Colasanti que configura um texto de grande densidade significativa, permitindo o leitor contribuir para a tessitura do texto. Na construção deste artigo, realizou-se pesquisa bibliográfica de base qualitativa, considerando as contribuições de fontes teóricas que embasam a busca de respostas sobre o tema abordado. Portanto, a maneira na qual o autor constrói o texto pressupõe a participação do leitor na construção de sentido. O conto de Marina Colasanti ganha sentido e significação, não apenas como narrativa direcionada para um público infanto-juvenil, mas também para qualquer leitor ativo, participativo, capaz de alcançar informações implícitas presentes no texto, completando o sentido do texto, como coautor de um objeto inacabado. Assim, vale destacar que o cerne da produção de sentidos está na relação entre o dito e o compreendido.

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Biografia do Autor

Clodoaldo Sanches Fófano, Centro Universitário Fundação São José de Itaperuna

Mestre em Ciências das Religiões, pela Faculdade Unida de Vitória (FUV). Pós-graduado em Estudos Linguísticos e Literários, pelo Centro Universitário São José de Itaperuna (UNIFSJ). Pós-graduado em Gestão Escolar, pela Universidade Cândido Mendes (UCAM). Pós-graduado em Língua Latina e Filologia Românica, pela Universidade Cândido Mendes (UCAM). Pós-Graduando em Semiótica Discursiva, pela Universidade de Araraquara (UNIARA). Graduado em Pedagogia pelo Instituto Superior de Educação Elvira Dayrell (ISSED). Graduado em Letras (Português/Espanhol), pelo Centro Universitário São José de Itaperuna (UNIFSJ). Docente do Centro Universitário São José de Itaperuna. E-mail: clodoaldosanches@yahoo.com.br.

Sonia Maria da Fonseca Souza, Centro Universitário Fundação São José de Itaperuna

Doutoranda em Cognição e Linguagem, pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). Mestre em Educação pela Universidade Iguaçu – UNIG. Professora Centro Universitário São José de Itaperuna. Email: sonifon1@hotmail.com

Eliana Crispim França Luquetti, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF

Doutora em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Orientadora Doutorado em Cognição e Linguagem - UENF. E-mail: elinafff@gmail.com

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Publicado

26-08-2019

Como Citar

FÓFANO, C. S.; SOUZA, S. M. da F.; LUQUETTI, E. C. F. A Moça Tecelã: uma análise semiótica do conto de Marina Colasanti . Revista do GELNE, [S. l.], v. 21, n. 2, p. 140–150, 2019. DOI: 10.21680/1517-7874.2019v21n2ID15963. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/15963. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos