A linguística e suas genealogias: sobre percursos (des)enlaçados
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2019v21n1ID15964Resumo
Este texto propõe-se a uma reflexão de caráter epistemológico em torno de discursividades historiográficas acerca da fundação da linguística, problematizando a ideia de uma narrativa fundante única, mediante uma retrospectiva orientada por uma visão estrutural, representada por Saussure e Camara Jr.; por uma visão focada na mudança linguística a partir de orientações estrutural e social, representada por Labov; e por uma perspectiva sociológica/filosófica de língua, representada por Voloshinov/Bakhtin – nomes de ampla circulação no meio linguístico brasileiro. Os recortes genealógicos resultantes permitem trazer à tona contribuições de autores muitas vezes invisibilizados, como William Jonese e Jespersen, ou pouco reconhecidos, como Humboldt e Whitney. O texto relativiza discursos fundantes à luz de uma historicidade genealógica mais ampla, plural e comparada, constituída por séries muitas vezes interligadas. Nessa esteira, reflete-se também sobre a questão das paternidades da linguística.
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