Quanto de “Canto dos Malditos”, a autobiografia que alavancou a reforma psiquiátrica no Brasil, há em “Bicho de Sete Cabeças”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1517-7874.2023v25n1ID31306

Resumo

Neste artigo, uma pesquisa bibliográfica, mostramos um paralelo entre o livro Canto dos Malditos – a autobiografia de Austregésilo Carrano Bueno, a única e polêmica obra deste autor que ajudou a instaurar a Reforma Psiquiátrica no Brasil – e sua adaptação para o cinema sob o título Bicho de Sete Cabeças, um de nossos filmes mais premiados. Primeiramente apresentamos a obra de Bueno; em seguida, comparamos as muitas coincidências e poucas divergências entre o texto-fonte e o filme e, por último, fazemos uma análise da transposição midiática (RAJEWSKY, 2012) e intersemiótica (CLÜVER, 2006) entre as duas artes. Concluímos que este é um dos casos nos quais a adaptação fílmica de uma obra escrita é feita de maneira a se manter o diálogo entre ambas preservado, respeitando o teor de veracidade e o limite aceitável de licenças poéticas que transposições midiáticas podem e/ou devem manter, como o foi neste caso.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Yls Rabelo Câmara, FECLESC / UECE

Brasileira e espanhola, tem estágio pós-doutoral em Educação pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) e é Doutora e Mestra em Filología Inglesa (Letras – Língua Inglesa) pela Universidad de Santiago de Compostela, na Galiza, Espanha. É Especialista em Ensino de Espanhol – Língua Estrangeira pela Uniateneu e Especialista em Ensino de Línguas Estrangeiras – Inglês pela Uece. Tem Licenciatura Plena em Letras Português-Inglês pela Uece e atualmente é licencianda em Letras Espanhol, Pedagogia e História pelo Centro Educacional Estácio do Ceará. É professora de idiomas há trinta e quatro anos. Dedica-se à investigação e publicação acadêmicas de trabalhos sobre os costumes, as literaturas, as mitologias, as tradições, as crenças e os folclores dos povos de fala portuguesa, inglesa e espanhola – em especial, as rezadeiras e os profetas da chuva e debruça-se sobre a literatura produzida por mulheres, com lauta produção nessa seara. É a idealizadora e Líder do Grupo de Estudos Filhas de Avalon, que conta com participantes em oito países (Brasil, Colômbia, Espanha, França, Portugal, Holanda, País de Gales e Egito) e investiga escritoras nacionais e internacionais, pretéritas e atuais, em encontros semanais virtuais, onde a vida e a obra de escritoras silenciadas e/ou apagadas pelos cânones literários oriental e ocidental são estudadas e têm, posteriormente, seu legado plasmado em artigos e ensaios escritos colaborativamente e publicados em português, inglês e espanhol em e-books e revistas científicas.

Yzy Maria Rabelo Câmara, Universidad Argentina John F. Kennedy

Bacharela e Licenciada em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (Unifor), Assistente Social pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) e Especialista em Saúde do Idoso por essa mesma Instituição. Tem duas formações em Terapias Integrativas e Complementares e possui um MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É Mestra em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e está finalizando um Doutorado em Psicología Social pela Universidad John F. Kennedy, em Buenos Aires, na Argentina. Trabalha, há dezoito anos, como Psicóloga Sanitarista da Saúde Mental Terciária na Unidade de Internação Feminina do Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto e, na Saúde Mental Secundária, no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Nise da Silveira. Tem experiência de dezenove anos como docente de Graduação e Pós-graduação na Área da Psicologia. É Sócia Fundadora da Cooperativa de Trabalhadores Psicólogos do Ceará LTDA e uma das membras fundadoras do Grupo de Estudos Filhas de Avalon.

Downloads

Publicado

08-05-2023

Como Citar

RABELO CÂMARA, Y. .; RABELO CÂMARA, Y. M. Quanto de “Canto dos Malditos”, a autobiografia que alavancou a reforma psiquiátrica no Brasil, há em “Bicho de Sete Cabeças”. Revista do GELNE, [S. l.], v. 25, n. 1, p. e31306 , 2023. DOI: 10.21680/1517-7874.2023v25n1ID31306. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/31306. Acesso em: 9 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos