Orações relativas em textos científicos: ambiguidade e efeito discursivo
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2023v25n3ID31377Resumo
O artigo tem como meta analisar, em caráter preliminar, efeitos discursivos e de ambiguidade de construções relativas em artigos científicos da área da Psicologia e em produções textuais de discentes iniciantes de curso de graduação. Tradicionalmente, de modo geral, as explicativas, em contraste com as relativas restritivas, são expressas prosodicamente por isolamento, qual seja, pausa textualmente marcada. Tal aspecto, em muitos casos, resulta em interpretação ambígua ou decorre de efeito discursivo particular, em especial em produções textuais na modalidade escrita. Para verificar a possível ocorrência de ambiguidade ou efeito discursivo nessas construções, foi analisada uma amostra de Batista (2022), composta de 140 resumos de textos científicos produzidos por estudantes em fase inicial de formação superior, e um conjunto de ocorrências em artigos científicos publicados em periódicos qualificados pela CAPES da área da Psicologia. O estudo se baseia nos trabalhos de Decat (1999, 2001, 2014) a respeito das orações desgarradas/hipotáticas. Os dados mostram que o sinal gráfico da vírgula não é determinante para a interpretação ‘explicativa’ ou ‘restritiva’ das construções. Em alguns casos, o isolamento sintático se dá por efeito discursivo de foco.
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