Estudo comparativo das marcas pronominais em verbos das línguas Lakondê e Latundê (Nambikwára do Norte)

Autores

  • Stella Telles

Palavras-chave:

verbos das línguas Lakondê, Latundê, Nambikwára do Norte

Resumo

 A hipótese inacusativa, desde a sua formulação em Perlmutter(1978), tem recebido grande atenção por parte de vários linguistas e tomado diferentes direcionamentos teóricos. Essa hipótese nasceu na tentativa de se explicar um intrigante comportamento sintático de predicados intrasitivos, observado em muitas línguas do mundo, o que diz respeito ao fato de alguns desses predicados nunca poderem  ser passivi-zados, ao lado de outros que permitem tal pro-cesso. Para solver o problema, a hipótese inacusativa considerou a exitencia de duas classes de verbos intransitivos: uma chamada de verbos “inacusativos” e outra de verbos “iner-gativos”. A distinção básica entre essas duas classes é observada na configuração sintática subjacente dos tipos verbais: os verbos “inerga-tivos”, que não permitem a transformação para a passiva, apresentam apenas o argumento “sujeito” (ele dormiu/*ele foi dormido), enquanto que os “inacusativos”, que permitem a passivização,(o carro quebrou/ o carro foi quebrado) apresentam apenas o argumento de “objeto” na estrutura da cláusula.

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Publicado

06-05-2016

Como Citar

TELLES, S. Estudo comparativo das marcas pronominais em verbos das línguas Lakondê e Latundê (Nambikwára do Norte). Revista do GELNE, [S. l.], v. 5, n. 1/2, p. 175–184, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9452. Acesso em: 25 jun. 2024.

Edição

Seção

Artigos