Investigando representações de masculinidades em capas de revistas para o público LGBT+
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2020v22n1ID19345Resumen
Na sociedade contemporânea, há um número crescente de textos multimodais e de recursos tecnológicos que constroem representações sociais e estabelecem relações interpessoais, que, por sua vez, influenciam a maneira como entendemos nossas experiências cotidianas nos mais diversos contextos. Neste artigo, investigamos representações de masculinidades presentes em capas de revistas produzidas para o público LGBT+. Com base nos estudos de Kress e van Leeuwen (2006) em sua gramática do design visual, bem como em conceitos propostos pela Análise Crítica do Discurso (ACD) de Fairclough (1989), além de estudos de gênero social (LOPES, 2006; CONNELL, 2005), foram analisadas seis capas da revista MaisJR, com circulação nacional, tendo sido escolhida por ter a maior tiragem entre revistas do gênero no Brasil. Nessas capas, buscamos encontrar aspectos que nos ajudassem a entender se tais representações contribuem para a manutenção de uma visão hegemônica de masculinidade, ou se, ao contrário, ajudam a desconstruir padrões conhecidos na sociedade e propagados em outros meios. Após a seleção das capas, fizemos a análise multimodal e discutimos os resultados textuais encontrados com base em conceitos da ACD. Resultados gerais indicam que a revista trabalha com uma política editorial que favorece a propagação de valores hegemônicos no que diz respeito a masculinidades, valorizando o homem forte, musculoso, que possui pelos no corpo e que transmite a ideia de poder por meio do vestuário e/ou de como se comporta no meio social.
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