Crenças, atitudes linguísticas e ensino: um olhar sobre o romance "Maria Dusá", de Lindolfo Rocha
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2023v25n1ID29788Resumen
Objetivamos, através do presente artigo, apresentar uma breve investigação e análise, por meio de um questionário de crenças e atitudes linguísticas, de como alunos do 6º ano do Ensino Fundamental e alunos do 1º ano do Ensino Médio pensam e avaliam a Língua Portuguesa e suas variações, como também o ensino de língua materna através de obras literárias que abranjam uma linguagem coloquial e regionalista, nesse caso, o romance Maria Dusá. Como fundamentação teórico-metodológica, nos embasamos, principalmente, nos pressupostos da Sociolinguística Variacionista, liderada pelos estudos de Labov (2008 [1972]) e nos estudos sobre crenças e atitudes linguísticas de Lambert e Lambert (1968); Santos (1996); Moreno Fernández; (1998); López Morales (1993); Corbari (2012), dentre outros, bem como da Sociolinguística Educacional, com base em Bagno (2007); Marques e Baronas (2015); Cyranka (2007, 2016); Ribeiro e Pinto (2018). Dessa forma, acreditamos que esta pesquisa contribui para o mapeamento sociolinguístico do português brasileiro na literatura e para o desenvolvimento de políticas educacionais que proporcionam um ensino reflexivo, crítico e investigativo em sala de aula, considerando a heterogeneidade da língua e sua dinamicidade.
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