Violência simbólica em "A mancha", de Luiz Ruffato
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2023v25n2ID32780Resumen
O artigo destina-se a investigar os processos de violência simbólica aos quais as personagens da narrativa “A mancha”, presente no livro Inferno provisório (2016), de Luiz Ruffato, são submetidas. No texto, a lavadeira Bibica é surpreendida pela morte trágica de seu filho caçula, Marquinho, a quem criava sozinha. Buscou-se, a partir da narrativa, uma compreensão das instâncias de violência impostas à personagem feminina por meio de uma análise discursivo-ideológica. Também foi observada a maneira com que os discursos vinculam-se a uma dinâmica socioespacial geradora de exclusões no contexto da realidade social. Na busca por uma compreensão mais ampla dessas representações, utilizamos uma abordagem metodológica que soma os estudos de Os gêneros do discurso (2016), de Mikhail Bakhtin, às proposições sociológicas de Pierre Bordieu em A dominação masculina (2012) e o Poder simbólico (1989). Como resultado, obtivemos a conclusão de que o conto lida com ao menos duas instâncias de violência simbólica, sendo o discurso autoritário fundamental para a diminuição do poder simbólico da personagem feminina na narrativa.
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