Educação laboral para pessoas cegas e surdas no Brasil oitocentista
DOI:
https://doi.org/10.21680/2596-0113.2024v7n1ID38032Palavras-chave:
Educação Profissional, Educação Especial, História da Educação Especial, Pessoas com DeficiênciaResumo
O presente estudo apresenta um levantamento sobre o ensino de ofícios para pessoas cegas e surdas no Brasil no século XIX. Objetiva inventariar os ofícios ensinados no Imperial Instituto dos Meninos Cegos e no Imperial Instituto para Surdos-Mudos e refletir sobre seus projetos de formação. Para isso, optou-se pela abordagem qualitativa e o estudo bibliográfico e documental. Verificou-se que havia uma preocupação com o tema por razões econômicas e sociais, incluindo um viés higienista, buscando alinhar a educação brasileira com as melhores práticas, sobretudo francesas. Os resultados demonstram que ofícios fabris e mecânicos, de status inferior ao das profissões consideradas mais nobres, foram a escolha para estas primeiras tentativas de educação laboral de pessoas com deficiência no país
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