SÍFILIS EM GESTANTE E SÍFILIS CONGÊNITA: UM ESTUDO RETROSPECTIVO

Autores

  • Beatriz Távina Viana Cabral UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Janmilli da Costa Dantas UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
  • José Adailton da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
  • Dannielly Azevedo de Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2017v3n3ID13145

Palavras-chave:

Gestantes, Sífilis Congênita, Sífilis Gestacional, Epidemiologia

Resumo

Introdução: A sífilis, apesar de todo o emprego das Políticas de Saúde em minimizar sua ocorrência, por diversas razões, continua acometendo gestantes e recém-nascidos. Objetivos: Caracterizou por conhecer as razões que favorecem as mulheres grávidas a não terem o diagnóstico de sífilis no pré-natal. Métodos: estudo retrospectivo em pacientes com sífilis gestacional e congênita, no município de Santa Cruz/RN, realizado a partir dos registros de notificação e prontuários das gestantes e seus recém-nascidos que buscaram atendimento em um Hospital Universitário (HU), referência em saúde Materno-infantil na região do Trairi, no período de janeiro de 2013 a janeiro de 2015, com método quantitativo. Resultados: Durante o período do estudo, 31,7% dos participantes da amostra possuem o ensino fundamental incompleto. No entanto, apesar da baixa escolaridade, 87,8% da amostra afirmou ter realizado tratamento, mediante prescrição médica no período em que estavam internadas no serviço hospitalar (100%). No total da amostra, apenas 19,5% (n=8) realizou o tratamento durante o pré-natal em sua primeira gestação (46,3%). De todos os recém-nascidos, filhos de mães que apresentaram o VDRL positivo, 80,5% deles não apresentaram nenhuma sintomatologia.  Em 68,3% dos casos estudados, não havia informações sobre o tratamento dos parceiros, 7,3 % concluíram o tratamento e 24,4% não aceitaram o tratamento. Conclusão: Houve grande taxa de subnotificação de sífilis congênita no HU, a mesma não foi feita de forma correta. A vigilância epidemiológica precisa ser mais valorizada, e feita de forma mais efetiva, frente ao paciente, para que nenhum dado possa ser perdido. Verificou-se falhas no acompanhamento pré-natal e no manejo dos recém-nascidos. Por outro lado, vemos que todas as crianças eram assintomáticas, e receberam o tratamento com a penicilina benzatina.

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Biografia do Autor

Beatriz Távina Viana Cabral, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Enfermeira graduada pela UFRN/FACISA, Professor substituto UFRN/FACISA

Janmilli da Costa Dantas, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Mestre em Enfermagem URFN; Enfermeira Obstetra; Professor Assistente DEnf/UFRN

José Adailton da Silva, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Mestre em Saúde Coletiva PPGSCol/URFN; Doutorando em Saúde Coletiva pelo PPGSCol/UFRN; Professor Assistente da UFRN/FACISA

Dannielly Azevedo de Oliveira, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Mestre em Saúde Coletiva PPGSCol/URFN; Enfermeira Obstetra; Professor Assistente da UFRN/FACISA

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Arquivos adicionais

Publicado

22-04-2018

Como Citar

CABRAL, B. T. V.; DANTAS, J. da C.; DA SILVA, J. A.; OLIVEIRA, D. A. de. SÍFILIS EM GESTANTE E SÍFILIS CONGÊNITA: UM ESTUDO RETROSPECTIVO. Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 32–44, 2018. DOI: 10.21680/2446-7286.2017v3n3ID13145. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/13145. Acesso em: 10 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos