Cooperação em redes políticas públicas de turismo com base na confiança interpessoal
evidência do caso de Petrolândia/PE
DOI:
https://doi.org/10.21680/2357-8211.2024v12n2ID34892Palavras-chave:
Redes de políticas públicas, Análise de redes sociais, Poder Político, Planejamento turístico, Petrolândia/PEResumo
A compreensão do planejamento turístico sob a perspectiva de redes atenta-se às questões relacionais, em redes de políticas públicas formais e informais. E temas como a confiança e a cooperação são premissas da governança de destinos turísticos. Porém, apesar desse papel relevante, pesquisas recentes alertam para uma lacuna no entendimento da articulação entre cooperação e confiança na governança turística. Assim, é preciso compreensão desses conceitos em redes de políticas públicas de turismo e das redes informais nos processos formais de planejamento turístico. Desse modo, o objetivo do artigo é investigar a confiança e a cooperação nas redes de políticas públicas para o desenvolvimento de destinos turísticos. Para isso, realizou-se pesquisa aplicada de métodos mistos, com coleta de dados primários e secundários, Análise de Redes Sociais e Análise de Conteúdo, no destino Petrolândia, Sertão de Pernambuco. Como principais achados, o estudo revela: a baixa participação, o pouco engajamento, o domínio estatal, a não-inclusão da comunidade no planejamento turístico e a existência de cooperação em uma rede informal, expressa nas trocas de informações e materiais, com vínculos de amizade e trabalho, baseados na confiança interpessoal. Logo, conclui-se que a confiança é um fator relevante na mediação das relações entre o Estado e a Sociedade, que redes informais têm se mostrado mais promissoras, sobre ações cooperativas, do que as redes formalmente institucionalizadas. Por fim, vislumbra-se um cenário de investigações futuras sobre redes formais e informais na condução das políticas de turismo.
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