A FRAGMENTAÇÃO DA SUBJETIVIDADE COMO CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA:

REGULARIDADES ENUNCIATIVAS NA PUBLICIDADE SOBRE CASAIS GAYS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2674-6131.2022v4n1ID27890

Resumo

Neste artigo, propomos uma reflexão acerca das estratégias discursivas, realizadas nos enunciados que circulam na esfera publicitária, em que nos são dados a ver os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo. Mais amplamente, mostraremos as condições de possibilidade por que passa o sujeito gay a fim de constituir-se enquanto experiência histórica do presente. Este nosso propósito será ancorado pelo pensamento de Michel Foucault (2008; 2012) sobre como deve ser o sujeito, que posição deve ocupar no real ou no imaginário para se tornar sujeito legítimo deste ou daquele conhecimento. Retomamos também J-J Courtine (2006) para tratarmos de uma semiologia histórica que constitui os elementos imagéticos do corpus. Serão analisadas peças publicitárias das empresas IKEA e Tecnisa e da revista VIP. Observamos que nessa produção discursiva há um jogo da legitimação e do controle das imagens e dizeres, que funciona como verdade na ordem discursiva midiática do mercado publicitário por onde a subjetividade gay se inscreve como possibilidade de existência.

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Publicado

14-06-2022

Como Citar

DOMINGOS , J. . A FRAGMENTAÇÃO DA SUBJETIVIDADE COMO CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA:: REGULARIDADES ENUNCIATIVAS NA PUBLICIDADE SOBRE CASAIS GAYS. Revista Saridh – Linguagem e Discurso, [S. l.], v. 4, n. 1, 2022. DOI: 10.21680/2674-6131.2022v4n1ID27890. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/27890. Acesso em: 21 nov. 2024.