El Servicio de Asistencia São José Operário:
de la asistencia social a la educación para ciegos (1956-1963)
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2019v57n51ID15557Palabras clave:
Instituciones asistenciales. Historia de la educación. Educación especial. Educación para ciegos.Resumen
Este trabajo se propone a comprender el y el significado social del Servicio de Asistencia São José Operário, dentro de un contexto de interior del estado de Río de Janeiro, en los años iniciales de su fundación, a partir de 1956, hasta 1963, cuando implantó una institución para ciegos. Ideado por la hija de un propietario de dos industrias de azúcar de Campos, junto con algunas mujeres de la élite local, el Servicio de Asistencia aglutinó las prácticas de filantropía, de la caridad cristiana y de subvenciones del poder público. Se destacan las contribuciones teóricas de Magalhães (1998) en relación a la investigación de instituciones educativas. Metodológicamente, se prioriza la técnica de la triangulación de las fuentes por medio de los documentos del archivo histórico de la institución, la prensa periodística y entrevistas orales. Se identificó una red de sociabilidad compuesta por: Estado, industria del azúcar, alta sociedad de Campos, elite femenina, iglesia católica y clubes de servicio.
Descargas
Citas
ABRIGO. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, p. 4, 15 set. 1957. (1.º Caderno).
ALEXANDRE, Antônio. Folha do Comércio, Campos/Rio de Janeiro, p. 4, 19 maio 1961. (Coluna Sociedade em Revista).
ALEXANDRE, Antônio. Folha do Comércio, Campos/Rio de Janeiro, p. 2, 24 maio1961. (Coluna Sociedade em Revista).
BRASIL. Decreto-lei nº 2.024, de 17 de fevereiro de1940. Fixa as bases da organização da proteção à maternidade, à infância e à adolescência em todo o País. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-2024-17-fevereiro-1940-411934-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 10 ago. 2018.
CAMARA, Sônia. As damas da assistência à infância e as ações educativas, assistenciais e filantrópicas (Rio de Janeiro/RJ, 1906-1930). História da Educação, Porto Alegre v. 21 n. 53, set./dez. 2017. (Revista Online).
CAMPOS aplaude a noite do Charleston. Diário de Notícias, Rio de Janeiro, p. 3, 30 jul. 1958.
CARDOSO, Fernanda Luísa de Miranda. “O espírito católico” de um educandário para cegos no interior do estado do Rio de Janeiro. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (EDUCERE), 13, 2017, Curitiba. Anais eletrônicos... Curitiba: PUCPRess - Editora Universitária Champagnat, 2017. p. 16647-16659. Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/24472_13310.pdf>. Acesso em: 20 set. 2018.
CARDOSO, Fernanda Luísa de Miranda. O Educandário para Cegos São José Operário: cultura escolar e políticas educacionais - Campos/RJ - décadas de 1960 e 1970. 2018. 245 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Sociais) - Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2018.
CARDOSO, Fernanda Luísa de Miranda. O Serviço de Assistência São José Operário: o percurso para a fundação do educandário de cegos de Campos/RJ (1956-1963). Monografia (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF, 2016.
CARDOSO, Fernanda Luísa de Miranda; MARTÍNEZ, Silvia Alicia. Serviço de Assistência São José Operário: A construção de um educandário para cegos de referência no interior do estado do Rio de Janeiro (1956-1963). In: OLIVEIRA, Elaine Ferreira Rezende de; CARREIRO, Heloisa Josiele Santos (Org.).
Seminário Vozes da Educação 20 anos: memórias, políticas e formação docente. São Gonçalo, RJ: Faculdade de Formação de Professores (FFP/UERJ), 2016. (Livro Eletrônico).
CARVALHO, Waldir. Campos depois do centenário. Itaperuna: Damadá Artes Gráficas e Editora Ltda, 1991. (v. 1).
CONVÊNIO com as usinas é vantajoso para o município. Folha do Comércio, Campos/Rio de Janeiro, p.1, 16 jul. 1960.
CUIDANDO do reajustamento social do cego – duas ilustres campistas vieram se orientar em Niterói. O Fluminense, Rio de Janeiro, p.1, 9 nov. 1957.
CUNHA. Juliana Blasi. Atafona: formas de sociabilidade em um balneário na regiãonorte-fluminense. 2007. 141 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Instituto de Pós-Graduação em Antropologia/Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, 2007. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp042437.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2015.
EM PÉSSIMO estado sanitário o bairro Turfe Clube. Monitor Campista, Campos/Rio de Janeiro, p. 3, 2 fev.1956.
FRANCISCO, Quésia de Souza. A agroindústria canavieira de Campos-RJ e os royalties do petróleo a partir da percepção dos atores. 2009. 127 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia Política) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2009.
IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 41ª. ed. São Paulo: Editora Cortez, 2014.
IBGE. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. Jurandyr Ferreira (org.). v. 22. Rio de Janeiro: IBGE, 1959.
INEP. A educação nas Mensagens Presidenciais (1890-1986). Brasília: INEP, 1987. (v.II). Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=28749>. Acesso em: 12 out. 2015.
LANÇADA pelo Serviço de Assistência S. José Operário a Campanha do Cobertor. Monitor Campista, Campos/Rio de Janeiro, 1º. maio 1956.
LIVRO DE ATAS DO SASJO. Ata da reunião realizada em 11 de agosto de 1961, p. 29; 30v.
LYSANDRO, Maria Eugênia. Entrevista. Campos (Rio de Janeiro), 3 dez. 2015.
LYSANDRO, Maria Eugênia. Ata da reunião realizada em 02 de abril de 1963, p. 37.
LYSANDRO, Maria Eugênia. Ata da reunião realizada em 02 de maio de 1959, p. 17v -18.
LYSANDRO, Maria Eugênia. Ata da reunião realizada em 03 de julho de 1957, p. 7v.
LYSANDRO, Maria Eugênia. Ata da reunião realizada em 04 de abril de 1962, p. 32v -33.
LYSANDRO, Maria Eugênia. Ata da reunião realizada em 07 de novembro de 1959, p. 20 -21.
LYSANDRO, Maria Eugênia. Ata da reunião realizada em 1.º de maio de 1956, p. 2v.
LYSANDRO, Maria Eugênia. Ata da reunião realizada em 18 de junho de 1958, p.12 -12v.
LYSANDRO, Maria Eugênia. Ata da reunião realizada em 1º de maio de 1956, p. 1.
MAGALHÃES, Justino. Um apontamento metodológico sobre a história das instituições educativas. In: SOUZA, Cynthia Pereira de; CATANI, Denice Bárbara. (Org.). Práticas educativas, culturas escolares, profissão docente. São Paulo: Escrituras, 1998.
MAGALHÃES, Justino. Entre história e educação – historiografia e história da Educação em Portugal e Brasil. In: Investigar, Intervir e Preservar em História da Educação. Alves, Luís Alberto Marque; Pintassilgo, Joaquim (Coord) Porto: CITCEM - Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória/ HISTEDUP – Associação de História da Educação de Portugal, 2017. p. 17-44. Disponível em: <http://web3.letras.up.pt/colubhe/wp-content/uploads/2017/04/Investigar_IMP.pdf>. Acesso em 20 ago. 2018.
MAIS DE 400 instituições de assistência social prejudicadas com a suspensão da chamada “Operação Juracy Magalhães”. A noite, Rio de Janeiro, p. 5, 19 jan. 1961.
MARTÍNEZ, Silvia Alicia; CARDOSO; Fernanda Luísa de Miranda. Em terra de usinas e canaviais: Serviço de Assistência São José Operário - uma instituição para deficientes visuais (1956-1963). In: CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO(COLUBHE), Anais eletrônicos... Porto: CITCEM - Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória, 2016. p. 511-525. Disponível em: <http://web3.letras.up.pt/colubhe/actas/eixo4.pdf>. Acesso em 20 ago. 2018.
MORREU na tribuna o deputado Bartolomeu Lisandro. Diário da Noite, Rio de Janeiro, p. 2, 8 jun. 1956 (1.ª seção).
NOITE do Charleston. Diário de Notícias, Rio de Janeiro, p. 15, 17 jul. 1958, (Revista Feminina).
NOITE do Charleston: sábado, em Campos. Diário de Notícias, Rio de Janeiro, p. 3, 23 jul. 1958.
OPERAÇÃO Juraci em Campos este mês. Diário Carioca, Rio de Janeiro, p. 10, 18 set.1960.
ORLANDO, Evelyn de Almeida; SANTOS, Márcia Izabel dos. O legado educacional da Congregação Nossa Senhora de Sion no Paraná. Notandum, São Paulo/Porto, n.º 42, set-dez 2016. Disponível em: <http://www.hottopos.com/notand42/4%20legado.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2018.
PEDRA fundamental da Casa de Recuperação dos Cegos. Monitor Campista, Campos/RJ, p. 01, 06, 07, nov. 1959.
POVO de Campos agradece ao governador. Última Hora, Rio de Janeiro, p. 4, 1.º nov. 1960.
SANGLARD, Gisele. Filantropia e assistencialismo no Brasil. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 1095-1098, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702003000300017&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 1 out. 2017.
SANTOS, Nídia Lysandro de Albernaz dos. Entrevista. (Rio de Janeiro), 21 nov. 2016.
SASJO. SERVIÇO DE ASSISTENCIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO. Livro de Atas. Campos/Rio de Janeiro: 1956-1963. (Manuscrito).
SASJO. SERVIÇO DE ASSISTENCIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO. Estatuto do Serviço de Assistência São José Operário. Campos/Rio de Janeiro, 1956.
SERÁ fundado em Campos um núcleo do Lions Club. Monitor Campista, Campos/Rio de Janeiro, p. 1, 1.º maio 1956.
SINAL verde para o jogo do bicho no estado do Rio. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, p. 08-09, 26 ago. - 1.º set.1960. (Suplemento Intergráfico – SINGRA – Secção ilustrada, v. 24, n.º 436).
SOUSA, Horacio. Cyclo Aureo: história do 1.º centenário de Campos – 1835-1935. Campos do Goytacazes: Essentia, 2014.
TURF-CLUB está recebendo iluminação pública. Folha do Comércio, Campos/Rio de Janeiro, p. 1, 15 jul. 1961.
YAZBECK, Maria Carmelita. Estado e políticas sociais. Praia Vermelha: estudos de política e teoria social. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro/Programa de Pós-Graduação em Serviço Social/ Escola de Serviço Social. 2008. (v.1, n.18). Disponível em: <https://revistapraiavermelha.wordpress.com/edicoes-anteriores/>. Acesso em: 30 nov. 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A la Revista “Educación en Cuestión” se reservan los derechos de autor pertinentes a todos los artículos publicados en ella.
Los autores y coautores de artículos y reseñas, publicados en la Revista “Educación en Cuestión”, tendrán un plazo de, como mínimo, de 1 (uno) año para que puedan someter nuevos trabajos para publicación.