Ser macho a la luz del neón
currículum y nordestidad
DOI:
https://doi.org/10.21680/1981-1802.2024v62n71ID35542Palabras clave:
Cine, Masculinidades, Currículum, Filosofía de la diferenciaResumen
En un Nordeste cuyo poder juega con el imaginario, este artículo recurre a la película Boi Neon (2015), dirigida por Gabriel Mascaro, buscando ampliar la reflexión pedagógica, especialmente sobre el currículum, al cine, destacando el poder subjetivador de las imágenes en composición con sus narrativas Inspirado en las teorías poscríticas del currículum, especialmente en la Filosofía de la Diferencia, se argumenta que el devenir-mujer de Iremar, protagonista de la película, se transmuta en el movimiento surrealista y espacial de un currículum-neón. El Nordeste, como área espacial repleta de imágenes y representaciones de la masculinidad, presenta una topografía del poder, contornos rígidos que simulan una naturalidad en las relaciones de género. Concluimos que el currículum-neón opera una resistencia en esta geografía, poniendo en funcionamiento nuevas espacialidades, reconfigurando el espacio-tiempo en las narrativas hegemónicas. En este currículum, las líneas de colores vivos varían las representaciones de la masculinidad del Nordeste, transmutando los procesos de la subjetivación a través de nuevos deseos.
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