Relações entre teoria linguística e ensino de línguas.
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2017v19n1ID11883Palabras clave:
Linguística Teórica, Linguística Aplicada, ensino de línguas, línguas estrangeiras.Resumen
Sob uma perspectiva histórica, este trabalho se propõe a discutir as interações entre as teorias da linguagem e o ensino-aprendizagem de línguas, priorizando as implicações das primeiras sobre o segundo. Para tanto, empreendemos uma reflexão geral acerca das formas pelas quais o surgimento de modelos teóricos resulta em práticas educacionais. Este artigo emprega a metodologia de revisão crítica de referenciais teóricos, abordando o período que compreende o fim do século XIX até o início deste século. Desse modo, oferecemos maior atenção ao papel da Linguística Aplicada (LA), enquanto campo científico, e ao ensino de línguas estrangeiras. Nossas incursões nos permitem perceber três grandes períodos que fundamentaram a história de relações entre teoria e pedagogia de línguas, a saber: a era estruturalista, a gerativista transformacional ou cognitivista, e a funcionalista ou da abordagem comunicativa. Esses momentos nem sempre apresentam fronteiras tão evidentes, e por isso mesmo ocorreram/ocorrem conjuntamente em muitos pontos da trajetória da LA e de outras disputas ideológicas variadas. Os rearranjos sociais em torno das demandas comunicativas, bem como a incapacidade da Linguística Teórica (LT) em fornecer respostas satisfatórias às necessidades mais imediatas da coletividade, também cooperaram para que determinada corrente teórica ou ramo da linguística ascendesse mais do que outro. Nessa transição do mais abstrato às práticas educacionais, notamos que existem ao menos quatro níveis/ordens simultâneas e cooperativas: a teoria, a estrutura curricular, os insumos didáticos, e os aportes metodológicos.Descargas
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