NOS LABIRINTOS DE UMA ESCRITA SOCIOTÉCNICA
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-1662.2016v1n19ID11779Palavras-chave:
Teoria Ator-Rede. Descrição sociotécnica. Escrita. Labirinto.Resumo
O fazer das ciências sociais é repleto de diferentes propostas e escolhas teórico-metodológicas. Uma dessas perspectivas tem uma preocupação particular com a escrita: a Teoria Ator-Rede (TAR). A primeira pista dessa preocupação apresenta-se no cuidado que a TAR procura ter com a escrita ao intentar descrições sociotécnicas. Neste artigo, procuro discutir como o pensar a escrita age nas propostas de escrita sociotécnica, sobretudo nas etnografias que tenham o esforço de fazer aparecer os atores (humanos e não humanos) em seus textos e que evitem armadilhas descritivas em que uma análise técnica justaponha uma análise social ou vice-versa. Para tanto, voltarei a algumas noções de base da Teoria Ator-Rede que concernem diretamente a esse debate sobre escrita sociotécnica.