Movimento lésbico-interseccional no Nordeste

história e atuação do Grupo Afirmativo de Mulheres Independentes (GAMI)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1982-1662.2024v7n39ID33914

Palavras-chave:

Movimento lésbico, Interseccionalidade, Nordeste, GAMI

Resumo

O texto se debruça sobre a história da formação e atuação política do Grupo Afirmativo de Mulheres Independentes - GAMI, atuante no Nordeste brasileiro. A partir da etnografia, busca-se à construção da história política e ação do GAMI, bem como descrever sua atuação enquanto coletivo que produz uma luta contra a lesbofobia, o racismo, o machismo e a outras formas de dominação que legitimam desigualdades para as mulheres lésbicas e bissexuais racializadas. Essas dimensões são construídas a partir da participação em atividades, formações e movimentações políticas realizadas pelo grupo. Os dados apontam o GAMI enquanto um coletivo importante, símbolo da luta pelos direitos das mulheres lésbicas e bissexuais no Nordeste, além de se constituir enquanto locus de afirmação das identidades lésbicas e bissexuais, é também um espaço de construção de novas agências para ressignificação de novas práticas de vida e luta.

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Biografia do Autor

José Adailton Sousa dos Santos, Universidade de São Paulo (USP)

Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq,- Doutorando em Sociologia no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de São Paulo (USP), Mestre em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Pesquisador no Grupo de Pesquisa sobre Saúde, Gênero, Trabalho e Meio Ambiente - associado - (SAGMA) com base na UFRN. Integrante do Núcleo de Estudos sobre Gênero, Raça, Classe e Trabalho (NEGRACT) da Universidade Federal do Delta do Parnaíba. Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UEVA).  

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Publicado

19-04-2024

Como Citar

SOUSA DOS SANTOS, J. A. Movimento lésbico-interseccional no Nordeste: história e atuação do Grupo Afirmativo de Mulheres Independentes (GAMI). Revista Inter-Legere, [S. l.], v. 7, n. 39, p. c33914, 2024. DOI: 10.21680/1982-1662.2024v7n39ID33914. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/33914. Acesso em: 22 dez. 2024.

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ARTIGOS