QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES QUE RETORNAM A HEMODIÁLISE APÓS SEREM SUBMETIDOS A UM TRANSPLANTE RENAL

Autores

  • Fernanda Luiza Soares Ramos Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem (UNIT-AL)
  • Valdiene Maria dos Santos Salazar Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem (UNIT-AL)
  • Waleska de Lima Santos Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem (UNIT-AL)
  • Luciana de Melo Mota Especialista em Docência no Ensino Superior (FEJAL). Docente Curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Tiradentes (UNIT-AL)

DOI:

https://doi.org/10.21680/2446-7286.2018v4n3ID17287

Palavras-chave:

Qualidade de vida, Transplante de rim, Unidades Hospitalares de hemodiálise, Rejeição de transplante

Resumo

Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela perda gradual e irreversível da função renal, esse fato ocorre quando os rins deixam de remover os produtos metabólicos produzidos pelo corpo ou de realizar sua função reguladora. O transplante renal envolve transplantar o rim de um doador vivo ou falecido para um receptor que não apresenta mais função renal. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pessoas que retornaram a hemodiálise após transplante renal. Métodos: Pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso. Utilizou-se de uma entrevista semiestruturada e o instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde, WHOQOL-100. Foram entrevistados dois pacientes, recrutados por meio do contato com o serviço de Nefrologia onde os mesmos realizavam o tratamento dialítico. Resultados: A entrevista demonstrou que o diagnóstico de rejeição do órgão é um dos momentos mais difíceis para o paciente, a assistência da família durante o tratamento é de fundamental importância, as restrições dietéticas e hídricas tornam-se uma carga a mais durante o tratamento e as expectativas futuras possivelmente serão menores considerando a fase da vida em que esse diagnóstico é constatado. No WHOQOL-100, os entrevistados apresentam níveis iguais ou acima da média de qualidade de vida, sendo apenas o domínio de nível de independência o de menor escore. Conclusão: A pesquisa enfatiza a necessidade de uma atenção profissional humanista e acolhedora, visto que esse retorno a hemodiálise após passar pelo transplante pode ocasionar um impacto negativo nas dimensões físicas, psíquicas e sociais das pessoas que voltam a realizar hemodiálise.

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Publicado

04-04-2019

Como Citar

RAMOS, F. L. S.; SALAZAR, V. M. dos S.; SANTOS, W. de L.; MOTA, L. de M. QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES QUE RETORNAM A HEMODIÁLISE APÓS SEREM SUBMETIDOS A UM TRANSPLANTE RENAL. Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 4, n. 3, p. 17–30, 2019. DOI: 10.21680/2446-7286.2018v4n3ID17287. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/17287. Acesso em: 10 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos