A qualidade de serviços em atrativos turísticos de Florianópolis à luz da teoria do turismo de experiência

Autores

  • Tiago Savi Mondo Instituto Federal de Santa Catarina
  • Mariana Carla Talini Instituto Federal de Santa Catarina
  • Gabriela Gonçalves Silveira Fiates Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.21680/2357-8211.2016v4n2ID8302

Resumo

A experiência que o turista tem no destino começou a ser estudada com maior ênfase na última década. Ao considerar que a percepção de qualidade do serviço turístico por parte do turista leva em conta sua experiência no destino, esta pesquisa objetiva analisar esta relação (qualidade percebida x experiência) a partir da percepção de turistas de Florianópolis. O estudo é caracterizado como quantitativo, descritivo e do tipo estudo de campo. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi o questionário, baseado no modelo TOURQUAL, criado e validado por Mondo (2014). A amostra do estudo é considerada probabilística e compreendeu 476 turistas de Florianópolis. Os principais resultados indicam que, com relação a importância do indicador para a qualidade, estética (beleza) e evasão (fuga da rotina) aparecem a frente de entretenimento e aprendizado. Na real avaliação da qualidade, os turistas indicaram que Estética, evasão e aprendizado são indicadores que estão em um nível de bom a excelente nos atrativos de Florianópolis, enquanto o Aprendizado está em um nível de mediano a bom.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tiago Savi Mondo, Instituto Federal de Santa Catarina

Bacharel em Turismo e Hotelaria

Bacharel em Educação Física

Especialista em Gestão de Projetos

Mestre em Administração 

Doutor em Administração

Pós Doutorado em andamento na UFPR

Mariana Carla Talini, Instituto Federal de Santa Catarina

Acadêmica do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria

Gabriela Gonçalves Silveira Fiates, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutorado em Engenharia de Produção. Professora de Administração da UFSC.

Referências

Akel, G. M., Gândara, J. M. G., & Brea, J. A. F. (2012). Métricas da Qualidade da Experiência do Consumidor de Bares e Restaurantes: Uma Revisão Comparada. Revista Rosa dos Ventos, Caxias do Sul (RS), v. 4, n. 3, p. 416-439.

Barbosa, Maria de Lourdes de Azevedo; Farias, Salomão Alencar de. (2012) Em Busca de Uma Experiência Extraordinária em Serviços de Restaurante. Revista Rosa dos Ventos, Caxias do Sul (RS), v. 4, n. 3, p. 440-454.

Beni, M. C. (2004). Turismo: da economia de serviços à economia da experiência. Turismo-Visão e Ação, 6(3), 295.

Buhalis, D. (2000). Marketing the competitive destination of the future.Tourism management, 21(1), 97-116.

Collis, J., & Hussey, R. (2005). Pesquisa em administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. Bookman.

Creswell, J. W., & Clark, V. L. P. (2007). Designing and conducting mixed methods research.

Cronin Jr, J. J., & Taylor, S. A. (1992). Measuring service quality: a reexamination and extension. The journal of marketing, 55-68.

Diez, B. S. (1999). HOTELQUAL: Una escala para medir la calidad percibida en servicios de alojamiento. Estudios turísticos, 95-110.

FECOMERCIO-SC. (2014) Dados do Turismo catarinense: perfil da demanda no Carnaval.

Fernández, Juan Ignacio Pulido; Hermoso, Úrsula Navarro. (2014) Identificación de ítems para medir las experiências del turista en destino. Cultur - Revista de Cultura e Turismo, Ilhéus (BA), v. 8, n. 1, p. 4-34.

Frochot, I., & Hughes, H. (2000). HISTOQUAL: The development of a historic houses assessment scale. Tourism management, 21(2), 157-167.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, 5.

Gomes, A. M., Salazar, V. S., & Leite, Y. V. P. (2011). Hotelaria de Luxo: como elementos visuais do ambiente estimulam a expectativa das experiências extraordinárias. Turismo e Sociedade, 6(3).

Horodyski, G. S., Manosso, F. C., & Gândara, J. M. G. (2012). O consumo de souvenirs ea experiência turística em Curitiba (PR). Caderno Virtual de Turismo, 12(3), 323-342.

Hughey, D. W., Chawla, S. K., & Khan, Z. U. (2003). Measuring the quality of university computer labs using SERVQUAL: a longitudinal study. Quality Management Journal, 10(3).

Hume, M. (2011). How do we keep them coming?: examining museum experiences using a services marketing paradigm. Journal of Nonprofit & Public Sector Marketing, 23(1), 71-94.

IBGE. Dados econômicos do Brasil. Instituto Brasileira de Pesquisa e Estatística. Disponível em IBGE.gov.br, 2012.

Júnior Ladeira, W., Santini, F., & Costa, G. (2013). Antecedentes e Dimensões da Experiência de Consumo: uma abordagem experimental na satisfação de hóspedes. Turismo em Análise, 24(1).

Knutson, B. J., Stevens, P., & Patton, M. (1996). DINESERV: Measuring service quality in quick service, casual/theme, and fine dining restaurants.Journal of Hospitality & Leisure Marketing, 3(2), 35-44.

Kotler, P., & Keller, K. L. (2006). Administração de marketing.

Lovelock, C., & Wright, L. (2007). Serviços: marketing e gestão. Saraiva.

Malhotra, N. K. (2006). Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. Bookman.

MATTAR, F. N. (1996). Pesquisa de marketing–Volume 1: Metodologia e planejamento. São Paulo: Atlas.

Melo, L. D. S. A., Souza, A. G. D., Kovacs, M. H., & Barbosa, M. D. L. D. A. (2011). Gestão da experiência de serviços de hospitalidade: o que a empresa propõe e qual o significado para o consumidor. Revista Acadêmica Observatório de Inovação do Turismo, (2), 01-a.

Mondo, T. S., & Costa, J. I. P. D. (2010). Marketing de Experiência para intermediários: possibilidades e limitações do Fam-Tour na hotelaria. Revista Hospitalidade, 7(2), 90-110.

Mondo, Tiago Savi. (2010) Turismo no Rio do Rastro Eco Resort, SC: um relato de experiência. Revista Turismo & Desenvolvimento, Campinas (SP), v. 9, n. 2.

Mondo, Tiago Savi. (2014) Tourqual: Proposal of a model for evaluating the quality of services in tourism attractions. 2014. 321 pages. Thesis (Doctor in Administration) Center of Social and Economics Sciences – CSE, Federal University of Santa Catarina State, UFSC, Santa Catarina State.

Nascimento, I., Maia, A. F., & Dias, P. O. D. O. (2013). A EXPERIÊNCIA COMO PRODUTO TURÍSTICO: A EMOÇÃO EA SENSAÇÃO DO NOVO E DIFERENTE. Revista Turismo: estudos e práticas, 1(2).

ONU. (1994) Workshop on sustainable tourism development in countries in transition. Committee on human settlements, 23 february.

ONU. (1999) Tourism and sustainable development. Commission on Sustainable Development 19–30 April.

Parasuraman, A., Zeithaml, V. A., & Berry, L. L. (1985). A conceptual model of service quality and its implications for future research. the Journal of Marketing, 41-50.

Parasuraman, A., Zeithaml, V. A., & Berry, L. L. (1988). Refinement and reassessment of the SERVQUAL scale. Journal of Retailing . 67, n. 4, Winter,1991. p. 420-450

Parasuraman, A., Zeithaml, V., & Berry, L. (2002). SERVQUAL: a multiple-item scale for measuring consumer perceptions of service quality. Retailing: critical concepts, 64(1), 140.

Pine, B. J., & Gilmore, J. H. (1998). Welcome to the experience economy.Harvard business review, 76, 97-105.

Pine, B. J., & Gilmore, J. H. (1999). The experience economy: work is theatre & every business a stage. Harvard Business Press.

Santos, G. E. D. O., & Silva, P. G. (2011). A qualidade da experiência dos visitantes ao Museu do Futebol. Revista Acadêmica Observatório de Inovação do Turismo, (2), 02-a.

Santur-Santa Catarina Turismo, S. A. (2013) Pesquisa mercadológica estudo da demanda turística. Sinopse comparativa.

Teas, R. K. (1994). Expectations as a comparison standard in measuring service quality: an assessment of a reassessment. The journal of marketing, 132-139.

Tonini, H., & Lavandoski, J. (2011). Enoturismo: experiências e sensações no Vale dos Vinhedos (RS). Revista Turismo em Análise, 22(1), 25-43.

Tuan, Y. F. (1980). Topofilia. São Paulo: Difel.

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

30-12-2016

Como Citar

MONDO, T. S.; TALINI, M. C.; FIATES, G. G. S. A qualidade de serviços em atrativos turísticos de Florianópolis à luz da teoria do turismo de experiência. Revista de Turismo Contemporâneo, [S. l.], v. 4, n. 2, 2016. DOI: 10.21680/2357-8211.2016v4n2ID8302. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/8302. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos