AURELIA'S SHARP TONGUE IN THE LIGHT OF BAKHTIN: WHAT CARNIVAL IS THIS?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21680/1517-7874.2023v25n1ID31941

Abstract

This paper analyzes, from the Bakhtinian worldview of carnivalization, the work Aurélia - a dictionary of the sharp language (2013 [2006]), since this production inverts ideals of an official work in an instrument permeated by a language from popular culture. This metalinguistic material is pointed out as a dictionary that presents 1,300 entries typical of the language practices of members of the LGBTQIAP+ community, obviously with reservations, as its production does not come from the rigor of traditional lexicography, but which still represents a worldview of language subjects, who integrate the community. That said, this article corresponds to an interpretativist analysis of dialogical bias, considering a reading of the linguistic and non-linguistic elements that permeate the material: entries, introductory notes, covers, figures, etc., thus, it is of a qualitative nature of documentary character. In this way, we use the discussions of Bakhtin's Circle, especially the ideas of carnivalization in order to spectacularize the work, the comical linguistic signs and the "break" of the seriousness of the entry genre. Such aspects confirm the irreverence of Aurélia and her itinerant identity within a society that advocates the culture of the grammatical norm and the official orthography for the purposes of (socio)linguistic standardization.

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Author Biographies

André Luiz Souza-Silva, Universidade Federal da Paraíba

Doutorando e Mestre em Linguística pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) com especialização em Língua, Linguística e Literatura pelo Centro Universitário de Patos (UNIFIP) e em Ensino de Línguas e Literaturas pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Também tem graduação em Letras, com habilitação em Língua Portuguesa pela UEPB e é integrante do Grupo de Pesquisa em Contato Linguístico (UFPB/CNPq). Tem interesse na área da Teoria e Análise Linguística, com ênfase na Diversidade Linguística, Tabus Linguísticos e Ensino de Línguas, atuando com base na Sociolinguística e suas Interfaces.

Thainá da Costa Lima, Universidade Federal da Paraíba

Doutoranda em Linguística no Programa de Pós-Graduação em Linguística (PROLING - UFPB). Mestra em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística (PROLING - UFPB), com ênfase em Linguística e Práticas Sociais. Graduada em Letras Língua Portuguesa pela Universidade Federal da Paraíba. Atuante no grupo de pesquisa Observatório do Discurso (CNPQ).

Pedro Farias Francelino, Universidade Federal da Paraíba

Doutor em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Língua Portuguesa pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Pós-doutorado em Linguística pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). É Professor Associado do Departamento de Língua Portuguesa e Linguística da UFPB e docente do Programa de Pós-graduação em Linguística da mesma instituição. Foi vice-coordenador do GT Anpoll Estudos Bakhtinianos (biênio 2014-2016) e Coordenador desse grupo no biênio 2016-2018. É líder do Grupo de Pesquisa em Linguagem, Enunciação e Interação (CNPq/UFPB). Atua nas áreas de Língua Portuguesa e Linguística, desenvolvendo pesquisas em teorias do discurso, especificamente a perspectiva dialógica dos estudos da linguagem.

Published

26-09-2023

How to Cite

SOUZA-SILVA, A. L. .; LIMA, T. da C.; FRANCELINO, P. F. AURELIA’S SHARP TONGUE IN THE LIGHT OF BAKHTIN: WHAT CARNIVAL IS THIS?. Revista do GELNE, [S. l.], v. 25, n. 1, p. e31941, 2023. DOI: 10.21680/1517-7874.2023v25n1ID31941. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/31941. Acesso em: 22 dec. 2024.

Issue

Section

Dossiê temático: Linguagens do cômico e práticas discursivas do humor