A pessoa com deficiência no curso da história: aspectos sociais, culturais e políticos
DOI :
https://doi.org/10.21680/2596-0113.2020v3n0ID20780Mots-clés :
Conceito de Deficiência, Educação, HistóriaRésumé
Este artigo investiga concepções e tratativas sobre as pessoas com deficiência, em um recorte temporal iniciado com os primeiros registros históricos mundiais sobre essa temática até a retomada da democracia brasileira em 1985. Trata-se de uma revisão bibliográfica com perspectiva de análise crítica, realizada por meio de obras que investigam a história da pessoa com deficiência, da educação especial e da educação, de forma geral. Os resultados demonstraram que a história da pessoa com deficiência foi fruto de suas condições materiais de existência tendo, todavia, uma temporalidade paralela quando comparada às pessoas consideradas “normais”, no que concerne à oferta de atendimentos e práticas formativas. Conclui-se que à pessoa com deficiência foi imposto, primariamente, provar-se (que tal, afirmar-se como ser) humano para poder viver e desfrutar das riquezas socialmente produzidas.
Téléchargements
Références
Aristóteles. (2001). Política. Rio de Janeiro: Martin Claret.
Aristóteles. (2001). Ética a Nicômaco. São Paulo – SP: Martin Claret.
Bonavides, P. (2000). A evolução constitucional do Brasil. Estudos avançados, 14(40), 155-176.
Borges, A. A. P. (2015). As classes especiais e Helena Antipoff: uma contribuição à história da educação especial no Brasil. Revista Brasileira de Educação Especial, 21(3), 345-362.
Brasil. Resolução CNE/CEB 4/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 5 de outubro de 2009, Seção 1, p. 17.
Brasil. Constituição Politica do Império do Brazil, de 25 de março de 1824. Disponível em: <https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/e964c0ab751ea2be032569fa0074210b?OpenDocument&Highlight=1,&AutoFramed>. Acessso em 17 de abril de 2020.
Brasil. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 4024/61. Brasília: 1961. Disponível em: http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/129047/lei-de-diretrizes-e-base-de1961-lei-4024-61. Acesso em: 20 de abril de 2020.
Cambi, F. (2002). História da pedagogia. Unesp.
Elias, N. (1994). A Sociedade dos Indiv’duos. Zahar.
Engels, F. (1932). Anti-duhring; filosofía, economía, política, socialismo (No. 04; HX276, E5.).
Figueira, E., No Silêncio, C. (2008). Uma introdução à Trajetória das Pessoas com Deficiência na História do Brasil-Giz Editora. São Paulo.
Jannuzzi, G. D. M. (2005). A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Cadernos de Pesquisa, 35(124), 255-256.
Kramer, H. (1997). O martelo das feiticeiras. Editora Best Seller.
Locke, J., & Aiex, A. (1999). Ensaio acerca do entendimento humano.
Manacorda, M. A. (2004). História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 7. Ed. São Paulo - SP, Cortez, 2004.
MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA. Revista Histedbr online.
Campinas, n. especial. p. 188-204. 1932 – ago. 2006. Disponível em
<http://www.histedbr.fae.unicamp.br/doc1_22e.pdf>. Acesso em 16 de abril de 2020.
Mazzotta, M. J. S. (2003). Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
Moises, R. R. (2019). Ginástica e Educação Física no Instituto Benjamin Constant de 1930 a 1979: entre a conformação e a formação humanística da pessoa cega. Tese (doutorado em educação) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2019. Disponível em: <https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12661 >. Acesso em 30 de abril de 2020.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU), A Carta das Nações Unidas, 1945. Disponível em <https://nacoesunidas.org/carta/>. Acesso em 18 de abril de 2020.
Pessotti, Isaías. (1984). Deficiência mental: Da Superstição a Ciência. São Paulo: Queiroz.
Platão. (2001). A República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
Platão. (1996). A República. Trad. Elza Moreira Marcelina. Brasilia: Universidade de Brasília, 1996.
Pletsch, M. D. (2014). Repensando a inclusão escolar: diretrizes políticas, práticas curriculares e deficiência intelectual. Rio de Janeiro: NAU; EDUR.
Plutarco. (1985). Vidas paralelas Vol. I: Teseo, Rómulo, Licurgo, Numa. [Introducción traducción y notas de Aurelio Pérez]. Madrid: Gredos.
Pollock, F. Maitland, F. W. (1898). The History of English Law Before the Time of Edward I. 2d ed., Cambridge: Cambridge University Press. Disponível em:<https://archive.org/details/historyofenglish00polluoft/page/n3/mode/2up/search/very>. Acesso em 31 de março de 2020.
Silva, O. M. (1987). A epopeia ignorada – A História da Pessoa Deficiente no Mundo de Ontem e de Hoje, São Paulo, Cedas.
Vigotski, L., S. (1998). Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fonte.
Weiszflog, W. (2020). Dicionário Michaelis da língua portuguesa [on-line]. São Paulo: Melhoramentos. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=conceito>. Acesso em 28 de abril de 2020.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons — Attribution 4.0 International — CC BY 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.