CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA, ESTADO NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE INSEGURANÇA ALIMENTAR EM IDOSOS USUÁRIOS DO RESTAURANTE POPULAR DE UM MUNICÍPIO DO NORDESTE BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.21680/2446-7286.2016v2n3ID11051Palabras clave:
Idosos, Doenças crônicas, Antropometria, Segurança alimentar, Políticas públicas,Resumen
Introdução: O próprio processo de envelhecimento pode afetar a sua saúde dos idosos, e ainda aumentar a os casos de distúrbios nutricionais. Sendo a condição de Insegurança Alimentar (IA) instalada, é um possível desencadeador destes distúrbios. Objetivo: O estudo objetivou caracterizar o perfil socioeconômico, estado nutricional e a prevalência de insegurança alimentar em idosos (n=62) usuários do Restaurante Popular do Município de Santa Cruz-RN. Métodos: Os entrevistados responderam um questionário estruturado abordando características socioeconômicas, perfil clínico, e Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), ainda realizou-se a antropometria (peso, altura, IMC e CA) com o grupo. Resultados: Obeservou-se uma prevalência, do sexo masculino, com faixa etária entre 65 a 75 anos, casados, com renda mensal maior que um salário mínimo. Foi visto que a maioria dos idosos apresentou hipertensão arterial, sendo observada a predominância de excesso de peso e risco muito elevado para doenças crônicas, em ambos os sexos. Houve uma incidência da condição de IA em 42,0% da amostra, variando nos níveis de leve, moderado e grave (27%, 13% e 2% respectivamente). Conclusão: Verificou-se que aproximadamente metade dos idosos possuía a situação de IA instalada, e incidência de doenças crônicas não transmissíveis, o que pode comprometer a saúde e qualidade de vida dos mesmos. Por isso é válido reforçar importância de intervenções nutricionais como uma forma de melhorar a qualidade de vida da população idosa.
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