Entre o dito e o visto: narratividade em Abishag, de João Câmara
DOI:
https://doi.org/10.21680/1517-7874.2023v25n3ID33036Resumen
Este artigo objetiva compreender como se configura a narrativa de Abishag – hóspede inevitável (2012), de João Câmara, na relação intersemiótica entre texto verbal e texto visual, dentro do contexto do livro ilustrado. Partimos da hipótese geral de que a obra é constituída dentro de uma perspectiva intersemiótica e que a relação estabelecida entre os signos convencionais (palavras) e os signos icônicos (ilustrações) ultrapassa categorizações teóricas de complementação ou de simples correspondência entre o texto visual e o texto verbal. Chegamos a comprovar que, em Abishag, o texto visual não serve somente como complemento ao texto escrito, ou como uma fiel ilustração daquilo que está sendo dito, juntamente com o texto verbal, ele ultrapassa categorizações. Para tanto, tomamos como base teórica principal, autores como Genette (1995), Franco Jr. (2009) no tocante à Narratologia e Nikolajeva e Scott (2011) no âmbito da teoria intersemiótica.
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