Processo de captação de conhecimento
um estudo em indústrias do Estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.21680/2447-0198.2020v4n1ID19899Palavras-chave:
Conversão de conhecimento, Conhecimento Tácito, Conhecimento Explícito, Aprendizagem Organizacional, Gestão do ConhecimentoResumo
O objetivo deste texto foi verificar como indústrias de transformação no Estado do Paraná, que utilizam o Sistema Toyota de Produção, realizam o processo de captação e retenção de conhecimento dos seus colaboradores. O que embasa e justifica o estudo é a importância que existe em conhecer o cenário em que as empresas estão inseridas, seus concorrentes, suas dificuldades e pontos de melhoria. Para atingir o objetivo e esclarecer o problema proposto adotou-se uma metodologia quantitativa, com dados primários obtidos pela pesquisa aplicada e dados secundários obtidos da observação das empresas através de sítios on-line. O estudo foi realizado em indústrias de transformação, com mais de vinte funcionários, no Estado do Paraná. Em relação aos resultados verificou-se que os respondentes, de uma forma geral caracterizam a empresa em que trabalham como um potencial captador das informações em forma de conhecimento adquirido e, ainda, que são registrados para uso futuro, em forma de “lições aprendidas”. Restou evidenciado que as empresas respondentes da pesquisa utilizam de ferramentas para captar e reter o conhecimento de seus colaboradores. Além disso, foi possível caracterizar as empresas como facilitadoras de ambientes de troca de conhecimento entre os funcionários, pois existe disponibilização de espaços para a socialização dos funcionários, como preconiza o modelo SECI de Nonaka e Takeuchi (1997). Por fim, a pesquisa evidenciou que os respondentes apontam suas empresas como “facilitadoras” da gestão do conhecimento e sua respectiva conversão, aplicando o modelo SECI de gestão do conhecimento.
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